Diagnóstico da exploração de lenha em planos de manejo sustentável na caatinga do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chaves, Anny Gabrielle da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22474
Resumo: Este trabalho teve como objetivo diagnosticar a exploração de lenha em áreas com Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) na Caatinga do Estado do Rio Grande do Norte. A coleta dos dados foi realizada entre 2015 e 2016, por meio de entrevistas com uma amostra de proprietários de 30 áreas com PMFS e aplicação de questionário. Cerca de 63,3% dos PMFS tinham área até 750 ha, com produtividade variando entre 83 e 263 st/ha. A maioria (70%) tinha até três anos de atividade de exploração e o principal produto explorado foi a lenha para consumo direto. O corte da lenha estava sendo terceirizado em 83,3% das áreas e realizado pelos proprietários nas demais. Grande parte dos proprietários (43,3%) encontrou dificuldade para contratação de pessoal capacitado para o corte, que foi realizado com motosserra em 66,7% das propriedades e com machado e foice em 13,3%. Em 30% das áreas havia exploração ilegal de lenha antes do PMFS e em 63,3% das propriedades a Reserva Legal foi demarcada por ocasião da elaboração do PMFS. Para 87,7% dos proprietários entrevistados o manejo florestal sustentável foi considerado economicamente interessante. Em relação às principais dificuldades encontradas, 80% dos proprietários citaram a falta de fiscalização da exploração e do comércio de lenha clandestina e os demais citaram a demora da autorização pelo órgão ambiental para o início das atividades de exploração. Apesar das dificuldades, a maioria dos proprietários declarou que pretende continuar com o manejo florestal.