Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lopes, João Guilherme Santos de Araújo |
Orientador(a): |
Viana, Helder do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46880
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Resumo: |
A partir do início da década de 1990, o cenário musical underground relacionado ao Heavy Metal foi assombrado com o surgimento de uma pequena chama que brilharia aos céus do extremo norte europeu. Chama esta que viria a ser conhecida por representar a segunda geração – ou onda – de uma musicalidade criada ainda nos anos 1980, mas que, dentro da Noruega, tomaria novos aspectos nos âmbitos musicais, performáticos e de representação: o Black Metal Norueguês. Em seu esplendor, a cena black metal norueguesa foi marcada pela produção artística baseada em satanismo, misantropia e morte, desde o sentido figurativo até o sentido prático – envolvendo queima de igrejas e assassinatos entre seus membros. Não obstante, esta mesma cena acaba em determinado momento encontrando na natureza um novo viés exploratório lírico e imagético, se distanciando de temas de outrora e acarretando em uma leva de discursos que evocam desde nostalgias e topofilias e perpassando por críticas ao mundo moderno via elementos do paganismo fascista. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar como a cena musical black metal norueguesa (permeando a década de 1990 até meados dos anos 2010) incorpora nas representações sobre a natureza um novo lócus em suas produções artísticas, levando em conta a memória e os usos do passado dos sujeitos que configuram tal cena. Sob o prisma de autores como Schama (1996), Tuan (1980) e Assman (2011), investigaremos como a produção artística (lírica e imagética) daquela cena concebe ao espaço natural suas próprias leituras e que, ao longo das décadas seguintes, acabam por influenciar outras cenas locais/regionais dentro da musicalidade black metal e até mesmo fora desta. Seguindo por este horizonte, debruçaremos nossos estudos em cima de variadas formas midiáticas tais como lp’s, fitas k-7, cd’s, encartes promocionais, pôsters, flyers de shows e divulgação, revistas e fanzines. |