Entre Calíope e Clio: os gêneros discursivos orais em livros didáticos de português e de história do nono ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Francisco Leilson da
Orientador(a): Alves, Maria da Penha Casado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21285
Resumo: Este trabalho analisa a presença dos gêneros discursivos orais em quatro livros didáticos do nono ano do Ensino Fundamental, assim subdivididos: dois livros de Língua Portuguesa e dois de História. Realiza a investigação a partir da análise do texto escrito, com o objetivo de identificar como os referidos manuais tratam a oralidade em sua função de indicadora de atividades em sala de aula. Para conduzir a reflexão sobre o trabalho com esses gêneros discursivos orais e como evidenciam a presença da fala como objeto de aprendizagem, fundamentamo-nos nos seguintes autores: Bakhtin (2011), Vieira (2007) e Dolz, Scheneuwly, Pietro, Zahnd, (2011). Com base nesses estudos, constatamos que a presença da oralidade no livro didático ainda apresenta limitações. Porém, já identificamos avanços em comparação a um passado não muito distante em que a oralidade estava condenada ao ostracismo ou apenas citada como uma possibilidade de realização do texto por meio da fala. Entendemos que passados mais de quinze anos da publicação dos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa (1998), os livros didáticos de Língua Portuguesa iniciam um trabalho com atividades que estimulam o diálogo e promovem oportunidades de reflexão sobre o uso de estratégias que orientam e potencializam a habilidade oral no ensino dos gêneros (formais e informais), a fim de promover uma interação que passe pela escuta e pela fala do outro. De forma latente, os livros de História apresentam uma leve transformação especificando os gêneros discursivos orais. Em algumas atividades, tenta preparar o aluno e, assim, corrobora para o nosso entendimento de que ensinar a ler, a escrever ea falar é dever de todas as áreas, tendo como resultado uma aprendizagem mais efetiva da oralidade por meio de uma relação dialógica do processo de organização e produção dos gêneros discursivos orais.