Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hugo Jario de Almeida |
Orientador(a): |
Souza, Marcelo Cardoso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31255
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Resumo: |
INTODUÇÃO: A dor lombar crônica inespecífica é um dos principais sintomas musculoesqueléticos que leva à importante incapacidade no mundo. Diversas terapias são estudadas para melhorar a dor e a função de pessoas com dor lombar crônica. A ventosa a seco tem sido utilizada como forma de terapia nesses pacientes. Revisões sistemáticas recentes sobre ventosaterapia para pessoas com dor lombar crônica inespecífica concluem que há um alto risco de viés entre os estudos e que são necessários ensaios de alta qualidade para comprovar os seus efeitos. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da ventosa a seco na dor, na função física, na qualidade de vida e nos sintomas psicológicos em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo randomizado e controlado, duplo-cego, com alocação oculta e análise de intenção de tratar. Noventa pacientes foram aleatorizados em dois grupos, grupo experimental e grupo sham. O grupo experimental (n = 45) recebeu terapia de ventosa a seco, paralelamente às vértebras L1 – L5, bilateralmente. O grupo sham (n = 45) recebeu o mesmo procedimento, mas com terapia de ventosa a seco sham. As intervenções foram aplicadas uma vez por semana, durante 8 semanas, com tempo de 10 minutos cada seção. Os participantes foram avaliados antes e imediatamente após a primeira sessão, após 4 e 8 semanas de intervenção. O desfecho primário foi a dor, avaliada através da escala numérica de intensidade da dor. Os desfechos secundários foram função física pelo Oswestry Disability Index, mobilidade funcional pelo TUG, amplitude de movimento do tronco pelo teste dedo chão, percepção do efeito global do paciente pela escala Global Perceived Effect, qualidade de vida pelo SF-36 e sintomas psicológicos pela escala Hospital Anxiety and Depression. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para a intensidade da dor em nenhum momento. Houve uma mudança de desfecho intragrupo no grupo sham para a percepção do efeito global em quatro semanas [diferença média (DM) 1.2 pontos, intervalo de confiança (IC) 95% 0.4 a 2.0; p=0.001)] e em oito semanas (DM 1.5 pontos, IC 95% 0.6 a 2.4;p<0.001) de tratamento em comparação com a primeira avaliação. Não foram observadas diferenças entre os grupos para os demais desfechos secundários. CONCLUSÃO: O tratamento com ventosa seco não foi superior à ventosa sham para redução da dor, melhora da função física, qualidade de vida e sintomas psicológicos em pessoas com dor lombar crônica inespecífica. |