Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SALEMI, Marianna de Melo |
Orientador(a): |
SIQUEIRA, Gisela Rocha de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39372
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Resumo: |
A ventosaterapia é um método usado para tratar diversas condições musculoesqueléticas, dentre elas, a dor lombar inespecífica persistente. O objetivo do estudo é avaliar o efeito da ventosaterapia sobre a dor e incapacidade funcional na dor lombar inespecífica persistente. Trata-se de um ensaio clinico randomizado sham controlado, cujos participantes foram alocados no grupo ventosaterapia (n=19) ou sham (n=18), sendo submetidos a cinco atendimentos de ventosaterapia, acontecendo duas vezes na semana sobre os acupontos relacionados com a dor lombar (VG4, BL23, BL24, BL25, e BL30, BL40 e BL58) e com os aspectos emocionais (C3 e E36). Todos os participantes foram avaliados em três momentos, acontecendo no baseline, em seguida o pós-tratamento e depois de quatro semanas de follow up. Foram avaliados os desfechos primários como a dor, através de Escala Visual Analógica (EVA) e a incapacidade funcional por meio do Oswestry Disability Index (ODI). Os desfechos secundários avaliados foram a quantidade de dias na semana com dor lombar, através de um diário de dor, os fatores físicos e emocionais, através do questionário Start Back Screening Tool (SBST) e a Mínima Diferença Importante (MDI) entre os momentos do tratamento para EVA e ODI entre os grupos ventosaterapia e sham. A comparação entre os grupos foi feita pela análise de covariância (ANCOVA), que modelou o resultado no pós-tratamento e follow up considerando os valores de baseline de cada variável. O tamanho do efeito foi calculado através do d de Cohen. No desfecho primário o grupo ventosaterapia apresentou uma menor média de EVA quando comparada ao sham no pós tratamento (média da diferença = -2,36; EP: 0,58; IC95%: -3,55 a -1,173,38; p<0,001; tamanho do efeito “grande” = -0,94) e no follow up (média da diferença = -1,71; EP: 0,81; IC95%= -3,37 a -0,06; p<0,042; tamanho do efeito “grande”: -0,83). A média do escore do ODI também foi menor no grupo ventosaterapia quando comparado ao sham no pós tratamento (média da diferença = -4,68; EP= 1,85; IC95%: -8,45 a -0,90; p = 0,017; tamanho do efeito “grande”= -0,87), mas no follow up não houve diferença entre os grupos (media da diferença= 4,16; RP= 2,97; IC95%= -10,209 a 1,878; p= 0,17; tamanho do efeito “moderado”= -0,70). Quanto ao desfecho secundário, o grupo ventosaterapia apresentou uma menor média de SBST quando comparada ao sham no pós tratamento (média da diferença= -1,46; ER= 0,53; 95% IC= -2,54 a -0,38; p= <0,01; tamanho do efeito “grande”= -0,89) e no follow up (média da diferença= -1,04; EP= 0,49; IC95%= - 2,04 a -0,04; p<0,04; tamanho do efeito “grande”: -0,83) quando comparado ao sham. A MDI foi atingida para EVA no grupo ventosaterapia e não foi atingida no grupo sham. Para o ODI, a MDI não foi atingida em nenhum dos dois grupos de tratamento. A ventosaterapia é um método que se mostrou eficaz sobre a melhora da dor e incapacidade funcional em indivíduos com dor lombar inespecífica persistente, considerando os acupontos relacionados com a dor lombar e os aspectos emocionais. |