Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Andrezza Simões da |
Orientador(a): |
Burlamaqui, Akynara Aglae Rodrigues Santos da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55288
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Resumo: |
A linguagem audiovisual faz parte do cotidiano social e sua disseminação vem crescendo por meio dos dispositivos móveis e o acesso à internet. O consumo e produção de conteúdo audiovisual repercute no âmbito escolar e mostra-se relevante para o processo de ensino e aprendizagem da oralidade. A linguagem oral, por sua vez, é uma prática de linguagem essencial para o desenvolvimento humano. Assim, esta pesquisa teve por objetivo perceber o potencial da linguagem audiovisual para o desenvolvimento da oralidade. Como aporte teórico, utilizou-se Vygotsky (2009) e Bakhtin (2003) para conhecimentos sobre o desenvolvimento da linguagem oral e sua relação social, Morin (2018) e a BNCC (2018) para os estudos acerca das tecnologias digitais como recursos facilitadores e os direcionamentos sobre o ensino da linguagem oral, e Bates (2017) e Coutinho (2013) sobre a linguagem audiovisual e a educação na era digital. A metodologia desta pesquisa foi fundamentada na abordagem qualitativa (MINAYO, 2014), de natureza aplicada. Como procedimento metodológico utilizou-se alguns elementos que constituem a pesquisa-ação (THIOLLENT, 2018), por meio de uma intervenção metodológica utilizando a sequência didática (ZABALA, 1998). Essa pesquisa teve como lócus uma escola municipal de Natal/RN, e o público foi de 28 alunos do 3° ano desta instituição escolar. Usou-se como instrumentos de construção de dados: a observação participante, diário de campo, gravações de áudios e vídeos, grupo focal e entrevistas semiestruturadas destinadas aos alunos. Para as análises desses dados foram consideradas as falas dos indivíduos inseridos na pesquisa e a compreensão dos fatos pela pesquisadora. Para isso, utilizou-se da análise de conteúdo (BARDIN, 2015). Ao final da pesquisa foi possível constatar que a linguagem audiovisual se configurou como uma forma de potencializar as práticas de ensino para o desenvolvimento da oralidade, pois despertou nos alunos o encorajamento e o empoderamento das suas falas, possibilitando maior engajamento nas atividades relacionadas ao ensino da linguagem oral, e sobretudo a consciência sobre a importância de aprender sobre a oralidade para elaboração dos seus discursos conforme o contexto solicitado. |