Efetividade a curto prazo de terapias conservadoras na dor, qualidade de vida e do sono de pacientes com disfunção temporomandibular: ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Medeiros, Fernanda Gondim Lemos de Oliveira
Orientador(a): Almeida, Erika Oliveira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24299
Resumo: Introdução: A disfunção temporamandibular (DTM) definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e estruturas associadas. A DTM pode gerar um grande impacto sobre a vida diária do paciente, limitando sua qualidade de vida e do sono. Diante da variedade de tratamentos existentes, torna-se necessário determinar quais inferferem nestes fatores. Objetivo: Avaliar a efetividade de diferentes terapias conservadores na qualidade de vida, qualidade do sono e dor em pacientes com DTM. Metodologia: O ensaio clínico foi constituído de 89 pacientes e distribuídos em quatro modalidades aleatoriamente: placa oclusal (PO; n=24), terapia manual (TM; n=21), aconselhamento (AC; n=19) e placa oclusal em associação com aconselhamento (PAC; n=25). As críterios foram avaliados por meio da Escala Visual Analógica de Dor (EVA), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), World Health Organization Quality Of Life (WHOQOL-BREF) e Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Foi utilizado o teste estatístico Slip Plot ANOVA com nível de confiança de 95%. Resultados: Todas as terapias foram efetivas ao longo do tempo, influenciando a dor (p<0,001), qualidade do sono (p=0,001), impacto da saúde oral na qualidade de vida (p<0,001) e qualidade de vida geral (p<0,006), sem diferença estatística entre elas. Conclusão: As terapias conservadoras estudadas foram eficazes na melhoria da dor, qualidade do sono e qualidade de vida, entretanto, nenhum grupo terapêutico foi superior ao outro.