Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Mariany Patricia Wanderley de |
Orientador(a): |
Andrade Neto, Valter Ferreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20320
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Resumo: |
A caprinocultura e a ovinocultura mostram-se como atividades agropecuárias de grande importância para o semiárido nordestino. No entanto, a produção de caprinos e ovinos se faz com várias dificuldades. Dentre elas as infecções parasitárias, em especial as helmintoses do trato gastrintestinal, a eimeriose e a toxoplasmose; esta relacionada com problemas na reprodução. Em virtude disso, este trabalho teve como objetivo fazer o levantamento da ocorrência e de alguns determinantes das parasitoses que acometem os rebanhos de pequenos ruminantes das microrregiões Natal, Macaíba, Litoral Sul, Angicos, Vale do Açu e Borborema Potiguar. Para isso foram aplicados instrumentos epidemiológicos com produtores, tratadores ou responsáveis pelos rebanhos e também realizadas colheitas de amostras de sangue e fezes dos animais em oito propriedades, localizadas em sete municípios dessas microrregiões. A carga parasitária dos animais foi determinada através da contagem de ovos e oocistos por grama de fezes OPG e OoPG, respectivamente. Além disso, foi feita a recuperação de larvas infectantes. Com as amostras de sangue foram feitas a mensuração do volume globular e a pesquisa de IgG anti-Toxoplasma gondiino soro sanguíneo dos ovinos, por meio do teste imunoenzimático (ELISA). Para as variáveis discretas, a análise estatísticafoi feita por regressão de Poisson, com nível de significância menor que 0,05.A análise dos instrumentos epidemiológicos permitiu observar que a ivermectina é o antihelmíntico utilizado em 85,71% das propriedades. Do total de amostras de fezes dos ovinos (n=179) 53,07% apresentaram positividade para ovos de helminto e 48,04% mostraram-se positivas para oocistos de Eimeria. Das amostras de fezes dos caprinos (n=133), 72,18% foram positivas para ovos de helmintos e 96,99% para oocistos de Eimeria. A menor contagem de OPG e de OoPG foi observada na microrregião Angicos. A maior contagem de OPG foi encontrada na microrregião Litoral Sul e a de OoPG na microrregião Borborema Potiguar.Para ambos os casos, a diferença foi estatisticamente significante (p0,000). O gênero de helminto mais prevalente foi Haemonchus, presente em 49,87% dos ovinos e em 80,42% dos caprinos. A média do hematócrito variou de 22,91 a 33,25 nos ovinos e de 22,62 a 28,25 nos caprinos. A prevalência de IgG anti-Toxoplasma gondii variou de 63,33% a 100,00%. Os caprinos mostraram-se mais susceptíveis às infecções por parasitos do trato gastrintestinal do que os ovinos. Em todas as propriedades foi observada elevada prevalência de infecção por T. gondii, sendo as menores porcentagens registradas nas microrregiões Angicos e Borborema Potiguar. |