Susceptibilidade do Triatoma brasiliensis (Hemiptera: Reduviidae Triatominae) à infecção por isolados do Trypanosoma cruzi (Kinetoplastida, Trypanosomatidae) do Estado do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santana, Raniery de Oliveira
Orientador(a): Câmara, Antônia Cláudia Jácome da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33002
Resumo: A suscetibilidade do Triatoma brasiliensis a infecção por DTUs I, II e III do Trypanosoma cruzi encontradas no Estado do Rio Grande do Norte foi avaliada experimentalmente. Ninfas de T. brasiliensis foram alimentadas por infecção direta e indireta com os isolados 3188 (TcI), RN79/RN25 (TcII) e Pl1.10.14 (TcIII) em infecções simples ou mistas. O conteúdo intestinal foi avaliado por exame direto, xenocultura e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) do kDNA. Em seguida, a caracterização dos isolados foi realizada com os marcadores: Gene mitocondrial citocromo Oxidase subunidade II (CO II), gene 24Sα do DNA ribosomal (rDNA) e espaçador Intergênico (SL-IR). Na infecção direta, a positividade das técnicas foi de 30,0%(15/50) no exame direto, 18,0% (9/50) em xenocultura e 88,0% (44/50) na PCR do kDNA. Enquanto na infecção indireta, a positividade no exame direto foi de 5,4%(3/56) e na xenocultura de 25,0% (14/56) e PCR de 41,1% (23/56). Ao comparar as duas técnicas, a infecção direta resultou em percentual de positividade de infecção superior aa infecção indireta. A PCR do kDNA identificou o T. cruzi nas infecções experimentais no T. brasiliensis tanto em infecção direta como indireta com os percentuais de positividade superiores aos verificados nos exames direta e xenocultura. Na caracterização molecular do T. cruzi nos re-isolados foi observado o mesmo perfil do isolado antes e após a infecção simples. Nas infecções mistas foi observado a presença dos dois isolados ou somente um. Os dados evidenciaram a susceptibilidade do T. brasiliensis as DTU´s I, II III, com elevados índices de infecção simples e mistas reforçando a importância do T. brasiliensis na epidemiologia da infecção pelo T. cruzi no Rio Grande do Norte.