Reações adversas a medicamentos em gestantes diabéticas e hipertensas hospitalizadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cavalcanti, Jéssica Escorel Chaves
Orientador(a): Martins, Rand Randall
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE DA MULHER
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51272
Resumo: As gestantes são particularmente vulneráveis a reações adversas a medicamentos (RAM), principalmente as diabéticas e hipertensas. A ocorrência de RAMs é um problema para segurança do paciente e qualidade do cuidado em saúde. O objetivo desse estudo foi detectar a incidência e fatores associados às RAMs em gestantes diabéticas e hipertensas hospitalizadas. Estudo observacional, longitudinal e prospectivo com intuito de avaliar a incidência de RAMs em gestantes diabéticas e hipertensas, suas características e os fatores relacionados à sua ocorrência, envolvendo 571 gestantes diabéticas e hipertensas. Para a determinação dos fatores associados às RAMs, será utilizado um modelo multivariado por regressão logística. Os resultados apontam que a taxa de incidência de RAMs foi de 634.4 ADR por 1,000 pacientes dias (95%CI: 522.7 - 787.1) e 21.5% das pacientes apresentaram pelo menos uma. A hiperglicemia, a visão turva e o aumento das transaminases foram as RAMs mais relacionadas ao uso de corticoides de uso sistêmico, antimetéicos e antinauseantes e antiadrenérico de ação central. Maior tempo de hospitalização (OR 1.052, 95%CI: 1.010 – 1.097, p = 0.016) e maior número de medicamentos prescritos (OR 1.200, 95%CI: 1.099 – 1.310, p < 0.001) foram relacionados à ocorrência de RAMs. Portanto, observamos que as RAMs ocorrem nas primeiras 24h e que gestantes com maior tempo de hospitalização e usando maior quantidade de medicamentos apresentam maior risco de RAM.