Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Azevêdo, Maria Isabel de Macedo |
Orientador(a): |
Dias, Valdenides Cabral de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS - PROFLETRAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22495
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Resumo: |
A Presente dissertação procura descrever o trabalho com cordéis em uma turma de EJA da Escola Estadual Tomaz de Araújo, situada em Acari-RN. A pesquisa foi realizada sob a luz de duas categorias: oralidade e escrita. Analisando as dificuldades observadas no tocante ao gosto pela leitura e escrita nessa modalidade de ensino, foi pensado em um projeto que pudesse minimizar essas barreiras. Elegemos, portanto, o cordel como gênero ideal para atrair a atenção dos alunos em razão de elementos como a rima, a musicalidade, a linguagem simples, temas próximos da realidade dos alunos. O objeto de estudo da pesquisa foi a recepção dos alunos aos cordéis de Antônio Francisco, dados o lirismo e encantamento observados nos cordéis desse poeta popular, propício, portanto, para transmitir valores humanos essenciais à vida moderna, visto que o capitalismo e a corrida desenfreada pelas possessões materiais faz com que os valores éticos, sociais e humanos sejam menosprezados. O trabalho está pautado quanto à estética da recepção em Jauss (1994) e Iser(1996); No tocante aos estudos da poesia nos detivemos nas teorias de Candido(1988);Pinheiro(2007);Moisés(2007); Moisés (2012) e Kirinus(2011); Quanto às orientações metodológicas referentes ao ensino lançamos mão de Freire(2014); Esclarin(2006) e da Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos(2002); Para refletirmos sobre a cultura popular e a literatura de cordel nos pautamos em Batista(1977); Abreu(2001) e Kunz(2001); Evidenciamos que a partir do trabalho com cordéis os alunos passaram a gostar de ler e melhoraram a escrita. |