O endividamento brasileiro no contexto da financeirização: da década de 1990 aos dias atuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Leite, Paulo Victor Castelo Branco
Orientador(a): Pereira, William Eufrasio Nunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26150
Resumo: O presente trabalho busca discutir em linhas gerais os aspectos relativos às mudanças no endividamento econômico no sistema capitalista nos últimos anos e as mudanças do capitalismo no Brasil. Mais especificamente, o trabalho objetiva expor o endividamento brasileiro, suas origens e as consequências do endividamento e das políticas econômicas para a economia nacional na década de 90. Nesse sentido, pretendese responder ao seguinte questionamento: como as transformações recentes no capitalismo influenciaram na evolução da composição da dívida pública brasileira a partir de 1990? A pesquisa será elaborada a partir de uma revisão bibliográfica e de uma abordagem histórica analítica, com a análise de dados e gráficos pertinentes. Para desenvolver os três objetivos específicos propostos foi realizada a leitura da bibliografia a respeito do tema, análise crítica dos autores fazendo o devido confronto de ideias e, posteriormente, utilizou-se da base de dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sociais (DIEESE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Central (BACEN), para acompanhar o processo de evolução da dívida pública brasileira. Aqui defende-se que o endividamento público brasileiro a partir da década de 1990 tem por indutor do seu crescimento, primeiro, a política monetária inaugurada pelo Plano Real inaugurada após a aceitação do governo brasileiro das condições imposta no plano Brady e, segundo, continuidade dessa política por todos os governos que se seguiram ao governo de Fernando Henrique Cardoso.