Avaliação vestibular por meio do vídeo Head Impulse Test em pacientes com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nascimento, Gizele Francisco Ferreira do
Orientador(a): Mantello, Erika Barioni
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30069
Resumo: Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) apresenta alta prevalência, diversas etiologias e elevadas taxas de mortalidade. Os sintomas vestibulares, secundários à IC, não são comumente estudados, porém sabe-se que, além de gerar sintomas físicos, podem levar prejuízos no desempenho das atividades sociais destes pacientes. Objetivo: Verificar a associação entre os achados da avaliação clínica do equilíbrio corporal, o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade, em pacientes com IC. Método: Estudo transversal, analítico-descritivo, observacional, prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Relato de três casos sobre a avaliação vestibular de alta frequência em pacientes com cardiomiopatia chagásica. (2) Avaliação clínica e objetiva da função vestibular em pacientes com IC, divididos pela faixa etária. Participaram 34 sujeitos submetidos à avaliação clínica do equilíbrio corporal, questionários de qualidade de vida e avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Resultados: Constatou-se a prevalência de ganho reduzido do RVO nos canais semicirculares (CSC) verticais, bem como algum prejuízo do equilíbrio corporal nos pacientes portadores de IC, seja de origem Chagásica (estudo1), cardiomiopatias multifatoriais ou isquêmicas (estudo2). No estudo 2, não houve associação significativa entre o ganho do RVO, a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade. Porém houve associação estatística dos resultados da Prova de Unterberger-Fukuda com parâmetros avaliados pelo vHIT, entre os grupos etários. Conclusão: Em ambos os estudos, observou-se predomínio da hipofunção vestibular crônica, de origem periférica, nos pacientes com IC, independe da faixa etária e da etiologia.