Avaliação da produção de biodiesel de algas- análise exergética, exergoeconômica e exergoambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barbosa, Diego dos Santos
Orientador(a): Cavalcanti, Eduardo José Cidade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57152
Resumo: Os impactos ambientais causados por combustíveis fósseis como mudanças climáticas, efeito estufa, chuva ácida e outros, incentivam a busca por combustíveis alternativos. O biodiesel de algas é uma alternativa renovável ao diesel convencional. As algas capturam gás carbônico durante sua produção e além da vantagem de não competir com o uso de terras. No presente trabalho uma planta de produção de biodiesel de algas foi analisada do ponto de vista exergético, exergoeconômico e exergoambiental. A metodologia SPECO (Specific Exergy Costing - Custo Específico da Exergia) foi utilizada para definir produtos e combustíveis. O custo do biodiesel de algas e da glicerina produzidos foram 459,42 $/ton e 331,84 $/ton, respectivamente. Uma análise de ciclo de vida (ACV) foi desenvolvida e aplicando-se o método Ecoindicador 99, verificou-se que o impacto ambiental do biodiesel produzido foi de 182,55 mPt/kg, enquanto o da glicerina foi de 133,84 mPt/kg. O fotobiorreator (PBR) apresentou pior eficiência exergética (11,46%) e maior destruição de exergia (2.123,66 GJ) dentre todos os equipamentos da planta. Além disso o PBR apresentou as maiores diferenças relativa de custos (6.706,06%) e de impactos ambientais (859,62%). O menor fator exergoeconômico foi obtido no misturador #1 (0,18%). Os fatores exergoambientais dos equipamentos em geral foram baixos, indicando que a destruição de exergia é fator dominante nos impactos ambientais da planta. As análises exergéticas, exergoeconômicas e exergoambientais mostram que existe margem para a otimização da planta de modo a minimizar os custos e impactos ambientais do sistema. Desse modo, o biodiesel produzido apresentaria menores custos e impactos ambientais. Outros custos diretos e indiretos devem ser futuramente considerados.