Preceptoria na residência multiprofissional em saúde no Programa de Terapia Intensiva Adulto: perfil dos profissionais e dificuldades enfrentadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Larissa Gomes da
Orientador(a): Vilar, Maria José Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26892
Resumo: Nos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), os preceptores geralmente desempenham tanto o papel de profissionais da saúde quanto de supervisores de práticas, desenvolvendo atividades de assistência e de ensino. O objetivo do estudo é de identificar o perfil dos preceptores do Programa de RMS, com área de concentração em Terapia Intensiva Adulto, do Hospital Universitário Onofre Lopes - UFRN - EBSERH - e as dificuldades que enfrentam no desempenho de suas atividades. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, para cujo desenvolvimento foi utilizado um questionário semiestruturado e autoaplicável, com um roteiro preestabelecido, a ser respondido pelos preceptores de forma sigilosa, com amostra por conveniência. As respostas relacionadas às das questões abertas, foram analisadas utilizando a Análise de Conteúdo Temática Categorial de Bardin. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A amostra foi composta de 52 preceptores de diversas áreas da saúde, a maioria mulheres, com média de idade de 38 anos. Os profissionais tinham um tempo médio de formado de 14 anos, e o tempo médio exercício de preceptoria foi de quatro anos. Na análise das respostas abertas, após a leitura exaustiva do material, emergiram quatro categorias, classificadas a priori, a saber: „Motivação‟, „Papel do Preceptor‟, „Desafios‟ e „Proposições‟. Assim, os resultados apontaram que a maioria dos preceptores não está realizada com sua situação de preceptor, nem se sente capacitada para exercer tal função, embora revele disposição para se capacitar; pouco incentivo à capacitação tanto para a preceptoria, quanto para a atividade técnica; carga horária de trabalho excessiva, não adaptada à realidade da atividade de preceptoria; dificuldades relacionadas à infraestrutura, que consideram inadequada para o ensino e, finalmente, propostas para adequação visando minimizar essas dificuldades. Parte desses resultados é corroborada pelos relatos da literatura em Programas de RMS semelhantes, que indicam como principais dificuldades, a falta de incentivo profissional, financeiro e de conciliar a assistência com a preceptoria. Desses resultados foi gerado um Relatório Técnico-científico e enviado aos gestores, no intuito de sugerir unidade entre estes, os coordenadores de Programas de RMS e os preceptores, a fim de que essas dificuldades possam ser superadas.