Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Mariane Araújo |
Orientador(a): |
Pires, Izabel Augusta Hazin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25091
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Resumo: |
Dados epidemiológicos do Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2016) calculam que o câncer infantil corresponda de 1 a 3% do total de incidência de câncer em território brasileiro, o que equivale a aproximadamente 12.600 casos diagnosticados anualmente. A despeito de melhorias significativas no diagnóstico e nas taxas de sobrevida deste grupo clínico nos últimos anos, o tratamento para tumores cerebrais ainda está associado à elevada neurotoxicidade e consequentemente, à presença de comprometimentos neuropsicológicos significativos, incluindo importantes alterações acadêmicas, cognitivas e comportamentais. Na população pediátrica, os tumores do sistema nervoso se desenvolvem majoritariamente (60%) na região da fossa posterior. Encontra-se documentado que crianças sobreviventes de tumores da fossa posterior (TFP) enfrentam sequelas neurocognitivas importantes. Estudos anteriores apontam déficits intelectuais, atencionais, na velocidade de processamento, na memória visual e no funcionamento executivo pós tratamento dos TFP. Como consequência, essas crianças podem apresentar baixo rendimento acadêmico, menor sucesso vocacional e comportamento alterado. Duas hipóteses, não excludentes, têm sido apontadas como alternativas para a compreensão da emergência das alterações supracitadas. A primeira delas aborda como componente explicativo os danos difusos sobre a substância branca neuronal e a segunda sugere que as alterações cognitivas, comportamentais e afetivas, frequentemente observadas neste grupo clínico, são decorrentes das lesões cerebelares. Ao examinar como a doença e o tratamento impactam no cotidiano dos sobreviventes, pode-se compreender de maneira robusta como as dificuldades acadêmicas e sociais se manifestam na capacidade funcional dessas crianças, seus potenciais para aprendizagem e sucesso vocacional e, em última instância, em sua qualidade de vida. Este estudo objetiva caracterizar o perfil comportamental de competência social de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. Ademais, tem por objetivo correlacionar problemas de comportamento e competência social (conforme identificadas pelos pais e responsáveis) e o funcionamento executivo deste grupo clínico. Participaram deste estudo 18 crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. Foi encontrada prevalência acima da média normativa para síndromes psiquiátricas, e importantes alterações de comportamento e de competência social em ambos grupos clínicos. Correlações estatisticamente significativas entre as medidas de comportamento e funcionamento executivo foram evidenciadas. |