Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Nadeline Hevelyn de Lima |
Orientador(a): |
Amorim, Rodrigo de Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46830
|
Resumo: |
A Antártica Marítima enquanto um ambiente de alta sensitividade climática, representa um cenário laboratorial para o vislumbre da formação de solos, exprimindo processos intempéricos e uma dinâmica biogeoquímica em condições únicas no planeta. Tendo como motor primário os processos de congelamento/descongelamento, e em segunda instância a formação de solos permanentemente congelados, designados como permafrost. Os solos Antárticos estão diretamente ligados à fenômenos térmicos, que provocam ablação das geleiras, ocasionando processos modeladores do relevo e conseguinte estruturação pedológica. No geral, os solos da Antártica são rasos e incipientes e as áreas ornitôgênicas são excessão à regra, onde se encontram os solos mais profundos, tendo maior atuação do inteperismo químico. Entretanto, a Península Byers, como uma das maiores áreas livres de gelo, inserida num contexto climático com precipitações líquidas atípicas para o ambiente da Antártica Marítima é dominada por feições de crioturbação, mesmo em solos sem detecção do permafrost, demonstrando que a água atua como o sine qua non para os processos crioturbacionais em solos Antárticos. |