Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Kaline Lígia Estevam de Carvalho |
Orientador(a): |
Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25183
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Resumo: |
Na circunstância atual em que a sociedade ocidental tem encarado o envelhecimento, percebe-se que essa fase da vida é esperada e evitada de forma negativa, sendo ignorada por diversas vezes. Ao estudar esses aspectos, a área da Educação Física discute o corpo que envelhece com olhares considerados reducionistas em muitos casos, com poucas produções que objetivem ampliar esse viés para uma perspectiva natural e cultural sobre esse corpo. Assim, buscamos desenvolver esse estudo que tem como objetivo discutir as compreensões de velhice e envelhecimento de participantes do projeto Nossa Cidade Mais Saudável em Natal/RN, com vistas a elencar implicações para a Educação Física. Utilizamos o método fenomenológico para desenvolver a pesquisa. Através da estratégia do fenômeno situado nos dirigimos ao local onde este é vivido. Observamos o mundo vivido das pessoas ali presentes e entrevistamos 10 participantes do projeto. Compreendemos o envelhecimento como um processo que ocorre no corpo humano desde o nascimento, de forma lenta e imperceptível, até determinado momento em que são notados os principais sinais. Desse modo, percebemos que o corpo que envelhece é pautado por tabus e preconceitos, mas que se desenvolve todos os dias, tecendo significados a partir do movimento, do trabalho, da família, das experiências, dos prazeres e desprazeres, pelo cuidar de si, pelo entendimento de que a vida continua depois da velhice e que a morte é um fenômeno irreversível. Também compreendemos que fazem parte do corpo que envelhece as quedas, as rugas, os declínios, como um processo natural, mas que não se pode considerar apenas isso, entendendo-se assim que o corpo que envelhece desenvolve-se também num contexto cultural polissêmico, com significados diferenciados, pois a velhice é entendida e vivida de formas diferentes por cada um. Por fim, identificamos que a área da Educação Física possui uma produção acadêmica na área do envelhecimento e da velhice que ainda precisam ser discutidas com vistas a ampliar os olhares para esses corpos, para que se possa compreendê-los não apenas em suas decadências fisiológicas, suas respostas afetivas ao exercício, adaptação à atividade física e os tipos de programas de treinamento, mas também como seres que produzem significados a partir de suas experiências. |