Desenvolvimento de marcadores microssatélites e estrutura genética espacial da Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore (Arecaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinheiro, Luciana Gomes
Orientador(a): Vieira, Fábio de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20744
Resumo: O estudo visou (1) desenvolver marcadores microssatélites (SSR) para Copernicia prunifera, e (2) caracterizar o padrão demográfico e a estrutura genética espacial (EGE) entre estágios de vida por meio de iniciadores ISSR. Foram desenvolvidos 17 pares de iniciadores SSR. A estrutura demográfica e EGE foram avaliadas em uma parcela com área de 0,55 ha em área natural, onde todos os indivíduos foram georreferenciados (n = 161). As análises moleculares dos SSR indicaram que todos os pares de iniciadores construídos, quando submetidos à PCR, amplificaram. Estes apresentaram tamanhos de pares de bases variando entre 113 e 250 bp. As análises demográficas mostraram padrão de distribuição espacial agregado nas primeiras classes de distância, aleatório entre 40 e 50 m e segregado em distâncias superiores. Dos 30 marcadores ISSR testados, oito foram selecionados gerando um total de 102 locos, sendo 100 polimórficos. Entre os três estágios, os jovens apresentaram maior índice de diversidade genética de Nei (He = 0,37), já o menor índice foi observado nos adultos reprodutivos (He = 0,34). Os resultados da AMOVA mostraram maior diferenciação genética dentro dos estágios de desenvolvimento (98,61%) do que entre os estágios (1,39%). A população total apresentou relação positiva e significativa de parentesco na primeira classe de distância (12,3 m). Os jovens apresentaram parentesco significativo até 10,5 m e negativa na quinta classe de distância (37,6 m). Os adultos não reprodutivos tiveram relação positiva de parentesco na primeira classe de distância (10,9 m) e distribuição aleatória dos genótipos nas demais classes. Os adultos reprodutivos apresentaram genótipos espacialmente aleatórios. Os valores para os testes de gargalo genético demonstraram que o número de locos com excesso de heterozigosidade observado foi maior que o esperado. Os resultados da EGE refletem a dispersão restrita da espécie e os testes de gargalo a redução de genótipos provocados pela antropização dos ambientes naturais de C. prunifera.