Regulação do metabolismo bacteriano em dois reservatórios oligo-mesotróficos do semiárido tropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Iagê Terra Guedes de
Orientador(a): Amado, André Megali
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21598
Resumo: Os ecossistemas de água doce tem um importante papel na ciclagem global de carbono, uma vez que recebem cerca de 2,9 Pg C ano-1 advindo dos ecossistemas terrestres, processando e/ou estocando até 2,6 Pg C ano-1.Desses, até 2,1 Pg C ano-1 são mineralizados na coluna d’água em grande parte pelas bactérias planctônicas. Essas são os organismos planctônicos mais numerosos nos ecossistemas aquáticos continentais, por isso sendo responsáveis por grande do processamento do carbono. O seu papel dentro da ciclagem do carbono irá variar de acordo com vários parâmetros, agindo como fatores regulatórios. O principal objetivo desse trabalho é de avaliar o metabolismo bacteriano em dois reservatórios do semiárido tropical. Foram coletadas trimestralmente amostras de água nos reservatórios Santa Cruz e Umari entre fevereiro de 2013 e e novembro de 2014. Foram analisados parâmetros físico-químicos e biológicos. O metabolismo bacteriano mostrou-se bastante variável e com pouca previsibilidade. Isso ocorre devido a grande diversidade de fatores regulatórios existentes que atuam em momentos e em locais diferentes, conjunta e separadamente. Frequentemente, se torna difícil prever os valores reais pois em diferentes momentos o metabolismo tanto pode ser influenciado pelas características físicas do sistema, bem como da concentração de nutrientes e suas implicações nas interações. Sendo assim, mostram-se indícios de que o metabolismo bacteriano sofre bastante influência tanto bottom-up como top-down, podendo sofrer a partir de mudanças, direcionadas ou aleatórias, na estrutura da comunidade.