Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Alessandra do Nascimento |
Orientador(a): |
Maia, Eulalia Maria Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25087
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Resumo: |
A Unidade de Terapia Intensiva é um setor especializado do hospital que tem como objetivo primário recuperar ou fornecer suporte às funções vitais dos pacientes enquanto eles se recuperam. O processo de adoecimento pode desencadear no indivíduo uma situação de crise. Essa crise consiste em um período curto de desequilíbrio psicológico ao se defrontar com uma circunstância estressora, da qual não pode fugir ou resolver com os recursos habituais para solução de problemas. Desse modo, é possível que ocorra uma exigência tanto por parte do paciente como de seus familiares, demandando modos de enfrentar determinada situação. Além das estratégias de enfrentamento, é importante considerar a influência do apoio social nos pacientes que encontram-se internados nessa unidade. A pesquisa tem como objetivo a investigação do apoio social percebido e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos pacientes adultos na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal e correlacional, realizado durante o período de Outubro de 2016 à Junho de 2017. Participaram da pesquisa 126 pacientes (divididos em 2 grupos equitativos), nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e Hospital Universitário Onofre Lopes. Os pacientes que concordaram em participar deste estudo, responderam aos instrumentos: Questionário Sócio-Demográfico (dados sociais, demográficos e de saúde); Escala de Apoio Social; Escala Modos de Enfrentamento de Problemas. Na análise dos dados foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais. Em relação ao perfil dos respondentes, foi possível estabelecer que eram pacientes: homens (64,3%), 44 anos em média, em união estável (31,7%), provenientes do interior (58,5%), baixa escolaridade e renda (até 2 salários mínimos), na primeira internação (70,6%) e em recuperação pós operatória (52,4%). Os resultados demonstraram que os pacientes adultos internados na UTI tendem a utilizar com maior intensidade as estratégias focalicadas em pensamentos religiosos/fantasiosos (M: 4,18), bem como possuem uma percepção de apoio social acima da média (M: 87,5), evidenciando a dimensão de apoio afetivo como maior escore obtido em média pelos invíduos (M: 93,1). Em relação aos instrumentos utilizados, foi demonstrado uma relação positiva entre os fatores do EMEP, como também entre fatores do EMEP e as dimensões de apoio social, destacando-se a estratégia focalizada no problema como a que mais se relacionou com a percepção de apoio social entre os indivíduos. É possível concluir, portanto, a relevância acerca das estratégias de enfrentamento no processo de recuperação dos pacientes nas UTIs, assim como a influência direta do apoio social, de modo que nessa população verificou-se que à medida que o paciente possui um apoio social satisfatório há uma tendência da utilização de estratégias de enfrentamento mais adaptativas. |