Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Amaro, Thiago da Silva Rodrigues |
Orientador(a): |
Dalcin, Paulo de Tarso Roth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282818
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Resumo: |
Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença genética grave que afeta principalmente pessoas de etnia caucasiana, causando alterações pulmonares e outras complicações, como insuficiência pancreática e infertilidade. Mesmo com os avanços no tratamento, pacientes com FC sofrem declínio progressivo da função pulmonar, necessitando, em muitos casos, de internações em UTI e, eventualmente, transplante pulmonar. O estudo propõe avaliar retrospectivamente o manejo e os desfechos desses pacientes na UTI. Materiais e Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectivo realizado com pacientes adultos com FC internados na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre 2000 e 2019, com o objetivo de avaliar o tempo livre do transplante pulmonar até um desfecho negativo (readmissão na UTI ou óbito). Também foram analisados os fatores de risco associados a esses desfechos ruins. Resultados: Foram incluídos 15 pacientes, totalizando 27 internações. A maioria dos pacientes era do sexo masculino e todos eram caucasianos. A mediana de idade foi de 27 anos, com uma função pulmonar severamente comprometida. A mediana do tempo de sobrevivência na UTI foi de 66 dias, com altos índices de mortalidade. Fatores como a distância percorrida no teste de caminhada e a idade ao diagnóstico mostraram associações com a mortalidade, embora sem relação causal clara. Discussão e Conclusão: O estudo revelou alta mortalidade entre os pacientes com FC internados na UTI, com uma média de sobrevivência de 151,9 dias após a primeira internação. A função pulmonar severamente afetada e a idade ao diagnóstico foram fatores importantes associados à mortalidade. O estudo sugere que novos tratamentos, como moduladores de CFTR, podem melhorar o prognóstico desses pacientes no futuro. |