Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Daniele Caroline Leôncio |
Orientador(a): |
Pires, Izabel Augusta Hazin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21556
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Resumo: |
A associação entre alterações cognitivas, déficits de linguagem e o diagnóstico de Epilepsia Rolândica (ER) vem crescendo paulatinamente. Entretanto, inúmeras críticas são feitas aos estudos, notadamente pela ausência de controle do nível de QI dos participantes. Adicionalmente, identifica-se polêmica em termos das relações existentes entre os déficits no domínio da linguagem, a atividade epileptiforme e um conjunto de variáveis clínicas intervenientes. Buscando contribuir para a compreensão de tais relações, o objetivo deste estudo foi investigar a memória operacional e a consciência fonológica em crianças diagnosticadas com Epilepsia Rolândica (ER). Foram avaliadas 42 crianças com idades entre 6 e 13 anos. Destas, vinte e uma crianças diagnosticadas com ER, segundo a classificação da Liga Internacional Contra a Epilepsia – ILAE, constituíram o grupo experimental e; 21 crianças sem ER, recrutadas de base de dados já existente, pareadas em relação às do grupo experimental em função do sexo, idade, escolaridade e nível socioeconômico compuseram o grupo controle. O processo avaliativo contemplou anamnese com pais/responsáveis e protocolo composto por instrumentos, a saber, Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Teste das Matrizes Progressivas Escala Geral de Raven, subteste Dígitos da Escala Wechsler de Inteligência para crianças (WISC IV), Teste Blocos de Corsi, Teste de Fluência Verbal e Consciência fonológica – instrumento de avaliação sequencial (CONFIAS). Os resultados evidenciam diferenças significativas entre os desempenhos de crianças com ER e crianças hígidas nos testes que avaliaram a memória operacional e consciência fonológica, sinalizando melhor desempenho em crianças com desenvolvimento típico. Ademais, foram identificadas correlações significativas positivas e altas entre a memória operacional e a consciência fonológica no subgrupo clínico da ER. Os achados indicam que não há influência significativa de variáveis clínicas sobre os desempenhos de crianças diagnosticadas com ER nos testes de memória operacional e consciência fonológica. De maneira geral, sugere-se que o comprometimento em ambas as funções cognitivas pode estar associado ao prejuízo no domínio da linguagem em crianças com ER, assim como pontua-se que o desenvolvimento da memória operacional e da consciência fonológica se interrelacionam. |