Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Janice França de |
Orientador(a): |
Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31357
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Resumo: |
Introdução: Os avanços tecnológicos criaram uma nova realidade virtual e as mídias digitais como celulares, sites, apps e redes sociais, expandindo o acesso à comunicação dos indivíduos. O uso de apps móveis entre mulheres se tornou popular, como ferramenta de apoio para o autocuidado íntimo e educação em saúde, podendo ajudar na redução de agravos relacionados com a expressão sexual feminina. Objetivo: Desenvolver um app para dispositivos móveis, direcionado à mulher, que possa prover informações para o autocuidado da saúde ginecológica e sexual. Métodos: A construção do app SexGynCare foi realizada em três etapas. A primeira, consistiu na caracterização do público-alvo (perfil socioeconômico, comportamental e fluência digital) e pesquisa de apps nas lojas virtuais iTunes App Store e na Google Play Store, utilizando as palavras-chave "Ginecologia" e "Saúde da mulher". Em seguida, houve a seleção dos apps que estavam dentro do critério de inclusão do estudo, os quais passaram a ser utilizados para embasar a construção do app. Na segunda etapa, realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicos MEDLINE e Scopus, utilizando as combinações dos termos do MeSH: (mobile applications OR mobile application) e (gynecology OR sexual health OR behavior sexual OR women’s health), visando selecionar os estudos que fundamentaram teoricamente o trabalho. Caracteriza-se como terceira etapa o desenvolvimento do design e conteúdo do aplicativo multimídia. Envolveu a construção das telas, suas interfaces (layout e design) e a produção dos temas e conteúdos dessas telas. Resultados: Delineou-se o perfil de 68 mulheres entrevistadas (público-alvo): a maioria possui vida sexualmente ativa, com uma a três relações sexuais semanais; 69% delas não usam preservativo no ato sexual; e grande parte utiliza celular para acessar as redes sociais (82%). Na pesquisa de apps destinados à ginecologia e saúde da mulher, em lojas virtuais iTunes App Store e na Google Play Store foi encontrado o total de 899 apps; existência de maior número de apps no Google Play Store (sistema Android). Porém, apenas 134 foram selecionados, devido aos critérios de inclusão, embasando o desenvolvimento do design e outras ferramentas do app. Na pesquisa referente à literatura nas bases de dados eletrônicos, foi encontrado o total de 667 artigos, no entanto, 68 foram utilizados para subsidiar a construção do app, utilizando os critérios de inclusão do estudo. Os artigos selecionados fundamentaram o desenvolvimento do conteúdo do app. A construção do SexGynCare foi dividida em eixos temáticos: 1) Apresentação do aplicativo, registro e acesso; 2) Saúde ginecológica e íntima; 3) Ciclo menstrual; 4) Métodos anticoncepcionais; 5) Sexo e infecções sexualmente transmissíveis; e 6) Serviços de emergência ginecológica. Cada temática possui seu conteúdo específico oferecendo à usuária uma combinação de ferramentas para auxiliar o gerenciamento do autocuidado da saúde ginecológica, íntima e sexual. Estão disponíveis, também, mensagens educativas, notificações e lembretes para promover a interação da usuária com o app, facilitando as atividades de autogestão, prevenção e promoção da saúde. Conclusão: SexGynCare é uma ferramanta tecnológica que pode auxiliar a mulher na gestão da sua saúde íntima e na adesão de comportamentos saudáveis, proporcionando acesso a serviços e informações de saúde de forma rápida e fácil. |