Pesca demersal e pelágica: composição e produção pesqueira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Geovanine Araújo
Orientador(a): Carvalho, Adriana Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28268
Resumo: Este estudo investigou os desembarques no principal porto da região ao longo de um ano no que diz respeito aos recursos marinhos explorados e aspectos econômicos como o valor de desembarque e os incentivos econômicos para explorar as espécies mais capturadas. Aqui, monitorando 35 desembarques no cais central de uma das principais capitais da costa nordeste do Brasil, descobrimos que a pesca de pequena escala alcançou mercados fora da região nordeste e no exterior, entregando as capturas em três empresas pesqueiras locais. A maior parte das capturas é constituída por peixes pelágicos explorados por uma frota específica que operam no mar e que se destinam ao atum e espécies afins. Os recursos pelágicos são compostos por apenas seis (a oito) espécies e são sempre desembarcados nas empresas de pesca que registam esses desembarques adequadamente (por impostos pagos e faturados) além de serem protegidos por quotas e comitês internacionais enquanto recursos demersais, em grande parte constituídos por arrecifes As espécies, em sua maioria, são direcionadas ao mercado local (70%), representando quase 320 toneladas de peixes não declarados, desembarcados anualmente apenas no porto de Natal. As espécies demersais adquiridas pelas empresas pesqueiras são S. axillare, C. fulva, P. maculatus e Acanthurus chirurgus, que abastecem diretamente o mercado dos EUA. Algumas espécies demersais são comercializadas em uma cesta de espécies mistas, e referidas como uma única espécie, induzindo à rotulagem incorreta. Prevemos que os peixes marinhos locais, especialmente peixes demersais, só possam ser protegidos para o futuro sob medidas de gestão que incluam a regulamentação das espécies de peixes permitidas aos varejistas e principalmente às empresas pesqueiras. Ao mudar a busca de espécies de peixes por empresas pesqueiras no solo, as regras provavelmente mudarão a busca por espécies no oceano. Este trabalho também ampliou o registro de nova ocorrência das espécies Batrachoides surinamensis e Canthidermis maculata na região aumentando a riqueza regional de peixes marinhos para 461 espécies.