Efeitos da azilsartana sobre a doença periodontal em um modelo experimental com ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Varela, Hugo de Almeida
Orientador(a): Araújo, Aurigena Antunes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19879
Resumo: As doenças periodontais possuem alta prevalência na população mundial e manifestam-se, principalmente, em duas entidades distintas, a saber: a gengivite induzida pela placa bacteriana e a periodontite. A periodontite é uma doença inflamatória crônica caracterizada pela destruição em vários níveis do osso alveolar, fibras colágenas e do cemento, é considerada importante causa de perda dentária em adultos. Estudos experimentais recentes demonstram o efeito anti-inflamatório e antirreabsortivo dos fármacos anti-hipertensivos da classe dos bloqueadores dos receptores de angiotensina II sobre a doença periodontal. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da azilsartana (AZT) um potente inibidor dos receptores de angiotensina II que apresenta efeitos adversos mínimos, sobre a perda óssea alveolar, inflamação, expressão das metaloproteinases da matriz (MMP), ligante do receptor do fator nuclear kapa B (RANKL), receptor ativador do fator nuclear kapa B (RANK), osteoprotegerina (OPG), ciclooxigenase-2 (COX-2), Interleucina 10, Interleucina 1β, TNF-α, glutationa (GSH) e catepsina K no modelo de doença periodontal induzida por ligadura em ratos. Foram utilizados 100 ratos wistar sendo divididos randomicamente em 5 grupos com 20 ratos cada: (1) não foi induzida a doença periodontal, água destilada, (2) indução da doença periodontal, água destilada; (3) indução da doença periodontal, AZT 1 mg/kg; (4) indução da doença periodontal, AZT 5 mg/kg; e (5) indução da doença periodontal, AZT 10 mg/kg. Todos os grupos foram tratados com água destilada ou AZT por 10 dias. Os tecidos periodontais foram submetidos às análises morfométrica, histopatológica e imunohistoquímica para detecção de MMP-2, MMP-9, RANKL, RANK, OPG e catepsina K. Níveis de IL-1β, IL-10, TNF-α foram determinados por ELISA e níveis de mieloperoxidase(MPO) e glutationa(GSH) por espectrofotoscopia de UV visível. O tratamento com AZT 5 mg/kg reduziu o MPO (p <0.05) e IL-1β (p <0.05), elevou os níveis de IL-10 (p <0.05), reduziu a expressão de MMP-2, MMP-9, RANK, RANKL, catepsina K, e elevou a expressão de OPG. Os achados revelam que a AZT na dosagem 5mg/kg apresenta ação anti-inflamatória na doença periodontal induzida por ligadura reduzindo a perda óssea alveolar, diminuindo os níveis de citocinas pró-inflamatórias e elevando a expressão de agentes anti-inflamatórios.