Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferré, Iara Beatriz Silva |
Orientador(a): |
Araújo, John Fontenele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29196
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Resumo: |
Introdução: O uso da bicicleta como um instrumento terapêutico para os pacientes com a Doença de Parkinson (DP), em especial com o objetivo de reabilitação motora, tem sido proposto por vários estudos. O ato de pedalar nesses pacientes promove tanto uma melhora nos sintomas motores, quanto uma redução nos tremores, na bradicinesia (lentidão dos movimentos) e na cognição. Os mecanismos neurofisiológicos envolvidos nestes efeitos são pouco compreendidos. Sabe-se que o ato de pedalar provoca uma supressão na atividade neural cortical e nos núcleos subtalâmicos, em especial na frequência e potência da banda beta (13-35 Hz). Sugere-se que este efeito seja decorrente da ativação de circuitos corticais pela retroalimentação sensorial proprioceptiva dos membros inferiores durante o movimento de pedalar, que é mais simples do que caminhar, visto que o pedal conecta as duas pernas. Também é sabido que a estimulação visual modula a atividade neural, permitindo o surgimento de padrões corticais espontaneamente. Objetivo: O principal objetivo deste trabalho foi estudar a atividade neural de voluntários saudáveis através de um registro eletroencefalográfico enquanto estes pedalavam com e sem privação visual temporária. Método: Quarenta e dois alunos de graduação (19 mulheres) com idades entre 18 e 28 anos participaram do estudo. No experimento, os voluntários alternaram entre as fases de repouso e pedalada em uma bicicleta horizontal ergométrica em duas condições diferentes: sem (olhos abertos) e com privação visual (usando uma venda nos olhos). Os movimentos de pedalada foram realizados em duas cadências, 40 e 80 rotações por minuto. Gravamos um eletroencefalograma dos participantes durante o experimento e calculamos a potência máxima e a frequência máxima de potência para as bandas alfa (8-12Hz), beta baixa (13-22Hz) e beta alta (23-35Hz). Resultados e discussões: O movimento de pedalar resultou em uma menor potência máxima de alta atividade beta quando comparado ao repouso. Não encontramos efeito da privação visual na potência máxima para bandas beta. Assim, a privação visual não contribui para um menor recrutamento neuronal além daquele resultante da pedalada. Também não encontramos diferença entre as duas cadências. Esses achados são semelhantes aos estudos anteriores e apoiam a relevância da pedalada como esporte terapêutico para pessoas com DP. Em relação à privação visual, acreditamos que outros estudos devam ser realizados para melhor investigar a relação entre sistema visual e DP. Conclusões: A alta atividade da banda beta é suprimida pelo movimento da pedalada. Esta é mais uma pesquisa que esclarece os efeitos da bicicleta no cérebro e os mecanismos subjacentes ao efeito terapêutico da pedalada na DP. |