Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Wilton Rodrigues |
Orientador(a): |
Lima, Kenio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20115
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi traçar o perfil de mortalidade do idoso no Brasil, nas duas faixas etárias limítrofes, aqueles com 60 a 69 anos (mais jovens) e 80 ou mais (longevos). Para isso, se buscou a caracterização, tendência, distinção de diferentes perfis de mortalidade e da qualidade da informação e suas relações com o contexto socioeconômico e sanitário das microrregiões do Brasil. Para tanto, se processou a coleta de dados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir dos dados foram calculados os coeficientes de mortalidade para os capítulos da Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e com o uso do modelo de regressão polinomial se obteve a tendência dos principais capítulos. Através da Análise de Agrupamento por técnica não hierárquica (K-Means) se obteve os perfis entre as microrregiões brasileiras. Ademais, por meio da análise fatorial das variáveis contextuais se obteve o Índice de Privação Socioeconômica e Sanitária (IPSS). A tendência dos CMId e da razão de seus valores nos dois estratos mostrou uma diminuição da maior parte dos indicadores, principalmente das taxas de mal definidas, especialmente entre os longevos. Os perfis que emergiram foram nos idosos “mais jovens”, o Perfil do Desenvolvimento, Perfil da Modernidade, Perfil do Paradoxo Epidemiológico e Perfil do Desconhecimento. Nos longevos, emergiram perfis denominados igualmente aos três últimos e mais o Perfil das Baixas Taxas de Mortalidade. Na comparação das médias de IPSS de forma global todos os grupos diferiam entre si, em ambos os estratos etários. Foi feita a comparação do Perfil do Desconhecimento, com os demais perfis, através do uso de contrastes ortogonais. Basicamente ele diferia de todos os outros, isolados ou agrupados. Embora, nos longevos este apresentou média de IPSS semelhante ao Perfil das Baixas Taxas de Mortalidade. Também, foi encontrada associação entre os indicadores de qualidade da informação, CMId por causas mal definidas, Coeficiente Geral de Mortalidade para cada estrato etário (CGMId) e o IPSS das microrregiões, onde foi maior a privação socioeconômica sanitária, mais desfavoráveis foram as taxas encontradas. Diante dos achados, considera-se que apesar da diminuição dos coeficientes de mortalidade, há diferenças marcantes de perfis e estes estão relacionados às condições contextuais, como também às desigualdades regionais em relação à qualidade da informação, fato que potencializa a vulnerabilidade da faixa etária estudada e as iniquidades em saúde já presentes. |