Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mota, Lorena Cunha |
Orientador(a): |
Moreira, José Aparecido |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO EM PRODUÇÃO ANIMAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19624
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Resumo: |
Objetivou-se com este estudo avaliar a digestibilidade do farelo do bagaço de caju, o desempenho de suínos em terminação alimentados com rações contendo níveis crescentes de farelo do bagaço do caju e a viabilidade econômica das rações. Foram realizados dois experimentos. No primeiro experimento foi desenvolvido o ensaio de digestibilidade com dez suínos machos castrados pesando em média 60±6,86kg, alojados em gaiolas metabólicas por um período experimental de quinze dias. Os animais foram alimentados diariamente à 8h00 e 15h00, sendo que cinco animais receberam a ração padrão e os outros cinco receberam a ração teste, com 30% de substituição da ração padrão pelo FBC. Realizou-se a coleta total de fezes sem uso de marcador, diariamente às 7h00, sendo retirada uma alíquota de 20% e armazenada em freezer. Ao final do período experimental as amostras de fezes foram analisadas em laboratório para avaliar a digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, e os teores de energia bruta, energia digestível, cálcio e fósforo do farelo do bagaço do caju. No segundo experimento realizou-se o ensaio de desempenho e a viabilidade econômica das rações, que foi composto por quarenta animais híbridos comerciais (vinte machos castrados e vinte fêmeas), pesando em média 60±5,24kg, delineados em blocos casualizados, com cinco tratamentos contendo níveis crescentes de farelo do bagaço do caju (0; 7,5; 15; 22,5 e 30 %) e quatro repetições. Os parâmetros de desempenho avaliados foram o consumo diário de ração, ganho diário de peso e conversão alimentar. Os animais foram abatidos ao atingiram peso de 90±6,8 kg, e dados da carcaça (espessura de toucinho, profundidade de lombo, porcentagem da carne magra e peso da carcaça quente) foram coletados para compor o estudo da viabilidade econômica, no qual, foram calculadas a receita bruta parcial com índice de bonificação, receita bruta parcial, receita líquida parcial com índice de bonificação e receita líquida parcial das rações. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão por meio do programa estatístico SAS. Observou-se que os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido e os valores da energia bruta, energia digestível, matéria mineral, Ca e P do FBC foram, 44,265%; 8,20%; 15,22%; 13,05%; 4.081 kcal/kg, 2.470 kcal/kg, 6,61%; 0,50%; 0,35%, respectivamente. A inclusão de 7,5 % de farelo do bagaço de caju incrementou a espessura de toucinho, porcentagem de carne magra e a receita bruta parcial com índice de bonificação |