O slogan empresarial como construção discursiva: uma abordagem cognitivo-funcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sabino, Marília Campos
Orientador(a): Silva, José Romerito
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20769
Resumo: Neste trabalho, analisamos slogans empresariais coletados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, compreendendo-os como um padrão discursivo, isto é, como um pareamento de forma e função capaz de aglutinar as noções de tipo textual e gênero textual. Os trabalhos encontrados até o momento indicam que a Análise do Discurso é a área que mais tem se pronunciado a respeito dos slogans (slogans de produtos, e não de empresas, vale salientar), considerando-os, por meio de análises apenas formais ou funcionais, como um gênero textual intrínseco à ideologia e à subjetividade. Pretendemos extrapolar o âmbito da análise de um ou outro nível, abordando tais textos, simultaneamente, em seus aspectos formais e funcionais. Desenvolvemos, dessa maneira, uma análise quali-quantitativa, objetivando, especificamente, analisar as propriedades formais (fonéticas, morfológicas e sintáticas) e funcionais (semânticas, pragmáticas e discursivas) dos slogans, bem como verificar e quantificar aspectos recorrentes envolvidos em sua construção, com vistas a captar padrões configuracionais subjacentes à sua formação. Tomamos como base a Linguística Funcional Centrada no Uso, que conjuga a tradição funcionalista norte-americana, representada por pesquisadores como Bybee (2010) e Traugott (2010), com a Linguística Cognitiva, em especial, a corrente vinculada à Gramática de Construções, conforme postula Östman (2005), dentre outros. Por meio dos resultados obtidos, ratificamos a relevância da interface entre os aspectos formais e funcionais na análise dos usos linguísticos.