Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dália Neto, Maurício |
Orientador(a): |
Pinto, Miriam Plaza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26001
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Resumo: |
A diversidade biológica pode ser dividida em pelo menos três tipos distintos e complementares, que incluem a diversidade taxonômica, filogenética, e funcional. Entender como estes componentes variam no espaço é fundamental para melhor entendermos as ameaças que pairam sobre a biodiversidade. Além disso, analisando as comunidades em uma perspectiva local (componente alfa) e entre comunidades (componente beta) geram mais informações sobre como as várias formas da diversidade pode se distribuir geograficamente. Nos últimos anos, a relação entre os padrões espaciais da diversidade tem ocupado a atenção dos ecólogos, especialmente para entender como estes componentes mudam localmente e geograficamente. Com isso, objetivamos descrever os padrões geográficos da riqueza, história evolutiva, diferenças filogenéticas e funcionais das aves na floresta seca Caatinga, nos componentes alfa e beta da diversidade. Buscamos também investigar, se a escala espacial e diferentes fontes filogenéticas influenciam no tipo de resultado. Para isso, selecionamos 405 espécies de aves a partir das distribuições provenientes da BirdLife, suas informações filogenéticas do banco de dados online BirdTree e os dados funcionais do EltonTrait 1.0. Utilizamos medidas baseadas na riqueza de espécies, história evolutiva, diferenças médias filogenéticas e funcionais, para representar o componente alfa. Como também o turnover de espécies e de história evolutivas e diferenças funcionais entre as oito quadrículas vizinhas, para medir a diversidade beta. Comparando os resultados das correlações entre as diferentes escalas (1º, 0,5º e 0,25º) e topologias filogenéticas, identificamos que não interferem no tipo de resultado. Ao contrário do esperado, a riqueza de espécies não se correlaciona com outras formas de diversidade. A diversidade média filogenética no componente alfa, correlacionou com a riqueza de história evolutiva (r=0,5) e com a diversidade média funcional (r=0,66). No componente beta, a diversidade média filogenética é correlacionada com a diversidade média funcional (r=0,57), como também o turnover de espécies com o turnover filogenético (r=0,8). A diversidade de aves apresenta uma alta heterogeneidade em sua distribuição geográfica. Provavelmente, esse padrão deve ser altamente influenciado pela heterogeneidade climática e topográfica. No geral, a alfa distintividade evolutiva mostra-se como um bom preditor para outras diversidades sendo um resultado que pode apoiar escolhas de áreas para priorização espacial para conservação das aves na Caatinga. |