Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Farias, Simone Alli Fernandes |
Orientador(a): |
Cavalcante, Cleonice Andrea Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27348
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Resumo: |
Os profissionais da saúde estão expostos aos riscos biológicos em seu ambiente de trabalho e os acidentes com materiais perfurocortantes contribuem sobremaneira para o seu agravamento, causando também danos físicos, sociais e econômicos. Para reduzir este impacto é necessário um atendimento qualificado e eficaz. O número preciso de infecções ocasionadas por esses eventos ainda é desconhecido devido à escassez de dados sistematizados de vigilância e à subnotificação. Objetivo: Analisar os acidentes com exposição a material biológico entre os profissionais de enfermagem em um hospital municipal de Natal /RN. Métodos: Estudo quantitativo , descritivo, de corte transversal, realizado com 139 sujeitos da equipe de enfermagem de um Hospital público de Natal, Rio Grande do Norte , por meio da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, com confecções de tabelas descritivas e aplicação de testes estatísticos sendo realizado no software SPSS, versão 25.0.Resultados : Dos participantes do estudo , 68 profissionais foram vítimas de acidentes com materiais biológicos( 50%), nos quais 90% eram do sexo feminino, e 74% pertenciam a categoria de técnico de enfermagem, os acidentes ocorreram com maior frequência por lesão percutânea(57,38%), destacou-se como principal fluído envolvido o sangue (72,13%) e a principal circunstância envolvida a administração de medicamentos(21,88%). A maioria dos profissionais atribuiu como causa do acidente a fatalidade (68,18%), um quantitativo significante de sujeitos recebeu alta por paciente fonte negativo (79,49%) e o percentual de alta com soroconversão foi de 10,26%. A taxa de subnotificação foi considerada baixa (20,59%). Apesar da maioria receber treinamento, nem todos responderam corretamente a conduta pós-acidente. Conclusão: Tornase evidente a necessidade de mudanças organizacionais, programas de educação permanente com capacitações críticas reflexivas para mudança de práxis profissional. O produto técnico da pesquisa foi a elaboração de um fluxograma focado na realidade, adaptado ao protocolo da instituição e de fácil acesso, que visa nortear o profissional acidentado a garantir uma assistência padronizada de acordo com a normativas vigentes. |