Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Keppler, Isabel Lopes dos Santos |
Orientador(a): |
Yamamoto, Oswaldo Hajime |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32453
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Resumo: |
O campo da Saúde do Trabalhador (ST) surge em 1970 no Brasil e uma de suas premissas é a “não delegação”, que indica um método para intervir no processo saúdetrabalho, em que os trabalhadores não devem delegar nem ao patrão, nem ao Estado o cuidado com a saúde, sendo peças fundamentais para obter conquistas efetivas para eliminar aspectos nocivos do processo saúde-trabalho. O objetivo dessa tese é analisar a atualidade do princípio de não delegação, que sintetiza a premissa do protagonismo dos trabalhadores acerca da defesa da saúde e da vida. Como objetivo específicos, nos propomos a (1) desenvolver de que forma o protagonismo dos trabalhadores se apresenta como uma questão chave frente ao processo saúde-doença no trabalho; (2) refletir sobre as estratégias adotadas nas décadas de 1970 e 1980 pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC frente à pauta da saúde e sua aplicabilidade na atualidade. Para tanto, realizamos (1) um estudo teórico articulando categorias de Marx com o campo da ST e (2) confrontamos essa análise empiricamente com o caso particular da categoria metalúrgica do ABC nas décadas de 1970-80, através de análise documental de resoluções dos congressos e imprensa do sindicato sobre a pauta da saúde do trabalhador. Indicamos a orientação do sindicato às bases e para dentro das fábricas como fator que fez com que a saúde aparecesse como expressão cotidiana das contradições capital-trabalho. Esse processo não só serviu para intervir nos processos de trabalho como mostrou a pauta da saúde como forma de mobilização, atrelando a luta por maiores salários com a luta pelas condições de trabalho. |