Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Albino, Maryelle de Cássia |
Orientador(a): |
Rachetti, Vanessa de Paula Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ESTRUTURAL E FUNCIONAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28175
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Resumo: |
O uso contínuo do álcool pode provocar neuroadaptações prejudicando o funcionamento normal do sistema nervoso central. Dentre as vias de neurotransmissão alteradas, está o sistema serotonérgico, o qual possui um papel fundamental na mediação das emoções. É conhecido que este sistema se apresenta disfuncional durante o consumo em longo prazo e na retirada de álcool, com desregulação do nível de serotonina e de seus metabólitos e até do nível seus receptores. Tais mudanças, podem favorecer desordens afetivas e comportamentais observadas em indivíduos dependentes. Mulheres constituem um grupo de risco para transtornos emocionais; por isto, neste trabalho foi avaliado se o consumo crônico e a retirada do álcool promovem alterações na densidade celular serotonérgica em diferentes porções da subdivisão dorsal (DRD) e na subdivisão caudal (DRC) do núcleo dorsal da rafe de ratas Wistar. O núcleo dorsal da rafe contêm um grande número de neurônios serotonérgicos e as subdivisões DRD e DRC se projetam para áreas envolvidas com respostas emocionais, como amígdala, bed nucleus da estria terminal, hipotálamo paraventricular e hipocampo ventral. Os animais foram submetidos a concentrações crescentes de álcool (2%, 4% e 6%) como única fonte de dieta líquida por 21 dias ou água (grupo controle). Todos os grupos tiveram livre acesso à ração. Após este período de tratamento, o álcool foi substituído por água e os animais foram submetidos à perfusão transcardíaca e remoção dos encéfalos 72 horas após a substituição (grupo retirada curto prazo) ou 21 dias após a substituição (grupo retirada longo prazo). Depois, foi realizada uma análise imunoistoquímica para detecção de células imunorreativas para serotonina (5-HT) no DRD e no DRC. Foi observado que a retirada a longo prazo produziu efeito de aumento da densidade de células imunomarcadas para 5-HT na região média do DRD e no DRC. Em conjunto, pode ser sugerido que este aumento na densidade celular esteja relacionado com desregulação de respostas emocionais e comportamentais observadas no período de abstinência alcoolica em longo prazo. |