Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Iranildo Mota da |
Orientador(a): |
Camargo, Katia Aily Franco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25766
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Resumo: |
O regime militar no Brasil trouxe repercussões negativas e pontuais para o meio acadêmico, social e cultural nas décadas de 1960 e 1970. Neste contexto, muitos artistas e escritores passaram a expressar as suas angústias e posicionamentos ideológicos por meio de movimentos sociais e da arte literária, de modo a descrever os acontecimentos que outrora marcavam uma era conturbada pela crise política. Com base, principalmente, nos estudos de Candido (2000,2006) e Borges (2010) acerca de literatura, história e sociedade e nas reflexões de Angelo (1994) e Brandão (1994), no que se refere à ditadura e à repressão, e nos estudos de Pageaux e Machado (1988) e Pageaux (2011) acerca da imagologia como teoria principal de análise, esta pesquisa faz uma análise literária e comparativa das obras Pessach: a travessia, de Carlos Heitor Cony, publicada em 1967, antes do Ato Institucional Nº 5 (AI5); e A festa: Romance: Contos, de Ivan Angelo, publicada em 1976 após o referido Ato. Usaremos também as contribuições de Orlandi (2007) e Foucault (2014) para tecer reflexões acerca das práticas de silenciamento e silêncio por meio do discurso, nesse caso, o literário, para analisarmos as imagens construídas a partir do discurso de resistência. O objetivo desta pesquisa é (des)velar as imagens construídas da ditadura militar impregnadas nos discursos críticos dos narradores-personagens das obras supracitadas e verificar que imagens são construídas nas estratégias utilizadas pelos autores, através das personagens criadas e das estruturas narrativas, para descrever o momento social e político pelo qual perpassava a população brasileira e a classe artística da época, especialmente a dos escritores. Verifica-se que nos dois romances há uma grande carga de criticidade ao regime da época, mas também uma divergência na focalização discursiva dos narradores e, portanto, uma mudança quanto à imagem desse regime apresentada aos leitores. |