Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Rômulo dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32470
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Resumo: |
A inflamação associada ao microambiente tumoral no câncer de mama triplo negativo está intimamente relacionada ao desenvolvimento e progressão do tumor. Nesse sentido, a compreensão dos mecanismos envolvidos, bem como, a busca por meios de combater tal processo inflamatório, além de bastante desafiador, vem sendo amplamente investigado. Nesse estudo, uma nova abordagem imunoterapêutica que associa a utilização do inibidor de ponto de checagem imunológico anti-PD-L1 e nanocarreadores de metotrexato (MTX) à base de PLGA, recoberto com polietilenoimina (Pei) e ácido hialurônico (HA) é sugerida como forma de reduzir o desenvolvimento e a progressão do câncer de mama triplo negativo por meio da imunomodulação do seu microambiente tumoral. A partir do modelo alográfico de desenvolvimento de câncer de mama ortotópico, os tumores foram avaliados por qRT-PCR e imunohistoquímica. Análises complementares de biocompatibilidade e internalização das nanopartículas, bem como a investigação do perfil de morte e migração celular e polarização de macrófagos foram avaliados in vitro por citometria de fluxo e imunofluorescência. As nanopartículas de PeiPLGAMTX, revestidas ou não com HA, sozinhas ou combinadas com anti-PD-L1, foram capazes de retardar o desenvolvimento dos tumores, bem como das metástases hepáticas in vivo. Foi observado ainda uma significativa redução da expressão de marcadores de desenvolvimento tumoral, como NF-κB e STAT3, BCL-2, Survivina, MDR1 e Vimentina. Além disso, os tratamentos em questão ainda promoveram um aumento na quantidade de células efetoras T CD8 e macrófagos M1 (CD68), assim como uma redução expressiva de macrófagos M2 (CD163) e moléculas imunossupressoras como IL-10, TGF-β, CCL22 e PD-L1 no microambiente tumoral. Tais resultados lançam luz sobre a compreensão dos mecanismos imunológicos que fundamentam a progressão tumoral e traz à tona um promissor carreador de drogas baseado em nanopartículas de PLGA capaz de modular satisfatoriamente o microambiente tumoral imunológico do câncer de mama através da supressão do eixo de sinalização IL-10/STAT3/ NF-κB, sobretudo em macrófagos M2. |