Caracterização fitossociologica de um fragmento de floresta estacional decidual relacionado ao gradiente de altitude em Macaíba-RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Heloise Andrielly Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23625
Resumo: A delimitação das Florestas Estacionais deve ser realizada incluindo vários aspectos, como solo, relevo e vegetação. No Nordeste brasileiro, a Floresta Estacional Decidual ocorre em zona de contato entre a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica, sendo faixas estreitas e transicionais. No RN ocorre uma versatilidade florestal entre esses ecossistemas. A variação de altitude é um fator importante de mudanças de padrões vegetacionais, no entanto pouco estudada em florestas nacionais e locais. O estudo foi realizado em uma área de floresta decidual no município de Macaíba. Esta foi dividida em 4 cotas, com diferença de 19 m de altitude entre elas. Foram coletados dados florísticos e fitossociológicos. Foi inventariado um total de 449 indivíduos distribuídos em 69 espécies, 49 gêneros e 36 famílias, sendo a família mais representativa a Fabaceae com 11 espécies e 164 indivíduos, seguidas por Myrtaceae (10 espécies e 98 indivíduos) e Malpighiaceae (4 espécies e 10 indivíduos). As espécies Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S. Irwin & Barneby, Guapira laxa (Netto) Furlan e Zanthoxylum syncarpum Tul. obtiveram os maiores índices Fr: 50, 45 e 50 e VI: 25,11%; 17,09% e 19,58% respectivamente. Nenhuma espécie ocorreu ao longo de todo gradiente, havendo uma entrada e saída de táxons constante. Os valores da DCA foram de -0,851 e - 6,8794; os índices de J’, 0,8432, (C) 0,9533 E H’3,532; C2 apresentou os melhores valores para todos os índices analisados, evidenciando um excelente estagio de conservação e fitofisionomia relacionada à Mata Atlântica; C1 e C4, apesar da distância, apresentam fitofisionomia da Caatinga e do Cerrado, enquanto C3 apresenta táxons de ampla distribuição entre os biomas nacionais. Assim, observa-se uma significante dissimilaridade na estrutura vegetacional de modo suave e contínuo.