Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Luzia Cristina Lopes |
Orientador(a): |
Dantas, Alexsandro Galeno Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27793
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Resumo: |
Na contemporaneidade, transbordam os imperativos de uma estética do hiperdesempenho, sedimentada pela globalização, neoliberalismo e o consumo. Trata-se de uma cultura explicitada nas palavras de ordem, do tipo “faça você mesmo”. O indivíduo parece refém da lógica do sujeito bem-sucedido, isto é, somente os mais competentes e bem capacitados conseguem encontrar um lugar num mercado exigente de adequação contínua, reatualização e competências emocionais. Nesse contexto, esta pesquisa compreende as semióticas implicadas no fenômeno atual coaching executivo. Analisamos no campo empírico, as séries de vídeos de treinamentos do master coach Paulo Vieira, veiculados no YouTube. Por meio desse material buscamos entender também como o coaching produz o design de si e a estética do hiperdesempenho, sob a ótica dos autores Maurizio Lazzarato com o sujeito individuado/empresário de si, o capitalismo expressivo e a produção de mundos; Gilles Lipovestky, com suas premissas da estetização do mundo e o ethos da leveza; Byung-Chul Han com a sociedade do desempenho, projeto livre de autocoação e a psicopolítica. Com efeito, o coaching executivo age como um operador estético e, portanto, um vetor de subjetivação, se alimentando de esquemas centrados nos potencias do indivíduo, traçando um conjunto de práticas de si, que formam uma cartilha de modos de vida, ou seja, instaurando uma “coachingnização” da vida. |