Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Thiago Augusto Bezerra |
Orientador(a): |
Vital, Helenice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28519
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Resumo: |
As zonas costeiras são ambientes transicionais, nos quais ocorrem mudanças ininterruptas em diferentes escalas temporais e espaciais, as quais estão relacionados os processos oceanográficos, fluviais, climáticos e antropogênicos. O monitoramento contínuo desse ambiente pode auxiliar na compreensão da distribuição espacial dos riscos de erosão, predizendo sua tendência de desenvolvimento, facilitando assim, a tomada de decisões mitigadoras e adaptadoras. O principal objetivo do trabalho foi analisar a evolução temporal das praias situadas no delta do Parnaíba, em curtas (anos) e intermediarias (décadas) escalas temporais, e discutir as principais mudanças, por meio da utilização de imagens de satélites, técnicas de sensoriamento remoto, de sistema de informação geográfica e métodos estatísticos. Os resultados revelaram que, em uma escala intermediária de tempo (1984 a 2017), 52% do litoral do delta do Rio Parnaíba sofreu erosão costeira, enquanto que 48% experimentaram uma progradação de sedimentos. Majoritariamente a erosão ocorre a oeste da desembocadura do Rio Parnaíba (setores III e IV), enquanto que a deposição e estabilidade, prevaleciam no lado leste (setores I e II). Já em uma curta escala temporal, o delta experimentou 6 períodos de erosão e 5 de progradação, relacionados aos efeitos do El Niño e La Niña. Devido a pequena influência antrópica na região, ilustrado pela baixa densidade populacional na sua zona costeira, crescimento da área de manguezais, pouca extração de areia e argila no delta e apenas a construção de uma barragem em todo curso fluvial do seu rio, sugere-se que a condição de desenvolvimento natural seja o fator responsável pela estabilidade a curto/intermediário prazo da linha de costa. Ademais, altos e positivas valores de correlações de Pearson e de determinação indicam que, possivelmente, a ação hidro climática (pluviosidade e descarga fluvial) na bacia de drenagem controlam o comportamento da linha de costa. |