Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bertoldo, Mariana Rios |
Orientador(a): |
Barbosa, Gustavo Augusto Seabra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32734
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Resumo: |
Introdução: O estado de alerta provocado pela doença do novo Coronavírus (COVID-19) pode impactar negativamente na saúde dos indivíduos. Os profissionais da saúde estão expostos à contaminação pelo vírus, em especial os Cirurgiões-Dentistas e Médicos, que atuam em ambiente hospitalar, devido a sua forma de atuação frequente próxima ao paciente. Sabe-se que a cefaleia pode estar relacionada aos equipamentos de proteção individuais (EPIS) utilizados no dia a dia desses profissionais. Objetivo: O presente estudo busca avaliar a associação da cefaleia e o uso de equipamentos de proteção individual em Cirurgiões-Dentistas e Médicos no Rio Grande do Norte. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo observacional, analítico e transversal com cirurgiões dentistas e médicos convidados a participar da pesquisa via mensagens eletrônicas através do Google formulários acerca de sinais e sintomas, através do questionário para cefaleia (Questionário de dores de cabeça associadas a equipamentos de proteção individual - Adaptado). Para análise estatística os dados foram reunidos em um banco de dados criado no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) 22.0. Foram realizados testes Qui quadrado de Pearson e Fischer para o cruzamento das variáveis, com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 181 profissionais, sendo 23,2% médicos (n=42) e 76,8% cirurgiões dentistas (n=139), 34,8% (n=63) do gênero masculino e 65,2% (n=118) do gênero feminino. 84% (n=152) dos profissionais atuavam em ambiente ambulatorial. 43,6% dos profissionais (n=79) relataram uma resposta positiva à cefaleia. Um aumento do uso dos EPIS (87,3% n=158) (p=0,183), uso de máscaras faciais com óculos ou viseiras (96,7% n=175), (p=0,234) ou máscaras N95 ou PFF-2 (88,4% n=160) (p=0,062) não foram relacionados à cefaleia. Porém, seu uso por 5 horas ou mais (58,6% n=106) (p<0,01) foram estatisticamente significativos. Relatos de cefaleias bilaterais, dor na região parietal e temporal e em toda a cabeça, qualidade da dor, intervalo de tempo e intensidade, foram significativos para o desenvolvimento da cefaleia devido ao uso dos EPIs. Conclusões: Baseado em nosso estudo, o aumento da utilização dos EPIs não influenciou estatisticamente nos quadros de cefaleia. Observou-se que o tipo de máscara utilizada, não influenciou os relatos de cefaleias e observou-se um aumento nos relatos de cefaleias naqueles profissionais que os utilizava por cerca de cinco horas ou mais. |