Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Castro, Marize Lima de |
Orientador(a): |
Araújo, Humberto Hermenegildo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19887
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Resumo: |
Esta pesquisa acompanhou o processo de construção de Oswaldo Lamartine de Faria como intelectual, objetivando constatar que sob a égide do sertão do Nordeste brasileiro ergueu-se a obra oswaldiana. Acompanhou o surgimento do pesquisador, observando como ele descobre a sua missão de estudar o sertão do Seridó e como sua relação com Luís da Câmara Cascudo foi primordial, pois mesmo sendo um observador nato, Oswaldo Lamartine iniciou sua construção como pesquisador a partir do incentivo de Cascudo. Na primeira parte desta pesquisa, no primeiro capítulo, nominado de Porteiras ao tempo, configura-se o país à época da seca de 1919, ano de nascimento de Lamartine. Nesse capítulo, foi mostrada a infância do menino Oswaldo e seus primeiros encontros com Câmara Cascudo; seu exílio urbano no Rio de Janeiro; os livros escritos pelo ainda jovem Oswaldo; os livros que vieram depois e o seu definitivo retorno ao Rio Grande do Norte. Nos capítulos seguintes: Areia sob os pés da alma e Imagens de um nobre do sertão, apresenta-se uma síntese dos livros do escritor, é realizada a narração da sua entrada no cânone da cultura potiguar e ganha destaque a sua entrevista para o documentário “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”, ressaltando sua tentativa (através de sua escrita) de salvar da morte a própria existência. Na segunda parte, no capítulo Versal, negrito, entrelinhas, são apresentadas leituras de textos dedicados a Oswaldo Lamartine, a exemplo dos textos de autoria de Zila Mamede, Maria Lúcia Dal Farra e Paulo de Tarso Correia de Melo. No capítulo que se segue, batizado de Cinzas vivas e mornas, ganha relevo a correspondência de Lamartine com Luís da Câmara Cascudo e dos vestígios inimagináveis da amizade entre esses dois pesquisadores. As cartas de Cascudo são lidas através do livro De Cascudo para Oswaldo. Elas são um testemunho vigoroso da permanente conexão de Oswaldo Lamartine com o Rio Grande do Norte. E, finalizando, no capítulo Terçar, tatuar, imprimir é feita a leitura da coletânea Sertões do Seridó, na qual estão compilados cinco livros do escritor. Através da leitura de cada um, percebe-se como a observação da realidade foi essencial para o escritor construir sua obra. Esta é uma das primeiras pesquisas que se realiza na Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre Oswaldo Lamartine de Faria e as suas principais referências teóricas são reflexões dos autores Jacques Le Goff (2003), Lejeune (1994; 2008), Maurice Blanchot (1987; 2005), Alfredo Bosi (1987) e Gaston Bachelard (s/d). |