As novas periferias urbanas na mesorregião agreste norte-rio-grandense: uma análise da expansão das cidades de Nova Cruz, Santa Cruz e João Câmara

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Bruno Luiz Philip De
Orientador(a): Clementino, Maria Do Livramento Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25650
Resumo: O presente trabalho se debruça sobre a realidade urbana da mesorregião Agreste Potiguar para melhor compreender suas cidades e sua população através da análise da dinâmica urbana das cidades de Nova Cruz, Santa Cruz e João Câmara, entendendo que essas são as principais cidades do Agreste Potiguar por desempenharem funções urbanas de relevância para as cidades vizinhas e as respectivas microrregiões aonde estão inseridas. Identificamos que um dos processos mais relevantes que tem ocorrido nas referidas cidades é o surgimento de novas áreas de periferia urbana caracteristicamente diferentes das formações até então correntes de periferia em que a pobreza e a ocupação desordenada eram os principais componentes observáveis. Ao contrário do que o significado estereotipado de periferia pode designar, as novas áreas que tem surgido no Agreste Potiguar são representativas do processo de planejamento, valorização e comercialização imobiliária que reflete a dinâmica urbana que as cidades do Agreste Potiguar tem comportado. Objetivamos, portanto, entender as causas que tem promovido o surgimento das novas periferias, as transformações da vida cotidiana que suas populações tem passado e os impactos socioespaciais que tem surgido com essa modalidade de expansão e surgimento de áreas urbanas. Utilizamos como embasamento teórico as noções de região, produção social do espaço urbano, vida local e cotidiana, e, a conceituação de periferia, urbano e dispersão urbana no intuito de compormos um arcabouço teórico que trate de modo mais próximo possível a realidade das pequenas cidades da região em estudo. Por último, lançamos mão de pesquisa empírica, aplicando questionários e entrevistas para a coleta de dados e informações que elucidem a problemática em questão envolvendo os grupos populacionais mais pertinentes para a presente análise.