Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Luana Souza |
Orientador(a): |
Costa, Isabelle Katherinne Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27001
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Resumo: |
Estomia é o nome dado a qualquer abertura, criada artificialmente, do meio interno da estrutura corporal para o ambiente externo. O fato de tornar-se estomizado acarreta mudanças relacionadas à nova condição de eliminação de excretas, gerando a necessidade de adaptação à essa situação. A dificuldade de acesso aos atendimentos pode resultar no reduzido conhecimento do indivíduo sobre os cuidados com a estomia, diante disso optou-se por estudar nessa pesquisa a efetividade de uma intervenção baseada no acompanhamento da pessoa com estomia via telefone, avaliada e direcionada sistematicamente utilizando o Modelo de Adaptação de Roy como um orientador das ações de enfermagem. Objetivou-se analisar a efetividade da intervenção de acompanhamento via telenfermagem no processo adaptativo da pessoa com estomia. Trata-se de um estudo longitudinal, do tipo ensaio clínico, controlado, randomizado e unicego realizado com dois grupos de pessoas com até um ano de estomia, totalizando a amostra de 33 indivíduos. O grupo controle recebeu apenas o tratamento convencional e o grupo intervenção obteve além do tratamento convencional, o acompanhamento via contato telefônico. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial para análise dos dados. Os resultados apontaram que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos controle e intervenção quanto suas variáveis sociodemográficas, clínicas e de adaptação, a caracterização da amostra, identificou-se a predominância de pessoas do sexo masculino, com idade menor ou igual a 60 anos, pardos, aposentado, vivendo com companheiro, com grau de instrução até ensino fundamental, com renda de até 1 salário mínimo, católicos. De acordo com os aspectos clínicos e de saúde a maioria não possui doenças ou agravos, não realizou quimioterapia ou radioterapia, teve câncer intestinal como diagnóstico predominante da confecção do estoma, não possui complicações de estoma e pele periestomal, possui colostomia, com caráter temporário, utiliza o dispositivo coletor é de uma peça, sendo o paciente que realiza a troca de sua bolsa, e se sente adaptado. No tocante aos modos adaptativos, identificou-se a ausência de diferença estatística significante entre os grupos controle e intervenção quanto sua adaptação no pré-teste. Entretanto no pós-teste foi apontado que as médias e medianas do grupo controle foram mais baixas do que as medidas do grupo que recebeu a intervenção de modo estatisticamente significante. Evidenciou-se no grupo intervenção melhores escores dos níveis adaptativos no pós-teste quando comparado ao pré-teste. Percebe-se a efetividade de uma intervenção telefônica nos níveis de adaptação da pessoa com estomia, ressaltando a importância de um acompanhamento complementar e regular na promoção de ações de saúde que influenciam na autoestima, autocuidado e adaptação desse público. Assim a intervenção de seguimento pós-operatório à luz do modelo adaptativo de Roy, via contato telefônico, apresentou melhora dos níveis de adaptação das pessoas com estomia em comparação ao grupo controle. |