Impacto da radiofrequência fracionada microablativa na saúde vaginal, microbiota e celularidade de mulheres pós-menopausadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sarmento, Ayane Cristine Alves
Orientador(a): Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28700
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da radiofrequência fracionária microablativa (RFFMA) como uma possível opção no tratamento dos sintomas provenientes da menopausa. Foram estudadas 55 mulheres pós-menopausadas saudáveis antes e após o tratamento em relação ao Índice de Saúde Vaginal (VHI), microbiota vaginal, pH vaginal e maturação celular. Três aplicações do RFFMA foram realizadas na vagina / introito vaginal. Durante todo o tratamento, seis esfregaços vaginais foram obtidos e corados pela técnica de Papanicolau para determinar o grau de maturação do epitélio vaginal, bem como corados de acordo com o procedimento de Gram para classificação da flora vaginal, seguindo os critérios de Spiegel. Para determinação do pH vaginal, as tiras indicadoras de pH foram aplicadas contra a parede vaginal. A análise estatística foi realizada no programa SPSS for Windows (versão 17.0). Os dados apresentados foram relatados como média ± desvio padrão. As diferenças foram analisadas pelo método estatístico de equações de estimação generalizadas com estrutura de correlação auto regressiva "1" e erros padrão robustos. A idade média foi de 59,8 ± 4,2 anos e o tempo da menopausa foi de 15,4 ± 4,5 anos. Após o tratamento, houve um aumento na porcentagem de lactobacilos (p <0,001). Consequentemente, houve uma diminuição progressiva do pH vaginal durante o tratamento (p <0,001). Em relação à maturação celular, houve uma diminuição no percentual de células parabasais (p = 0,001) e um aumento no percentual de células superficiais (p <0,001). Além disso, também houve melhora no índice VHI. Os valores médios do VHI antes e após o tratamento foram 13,2 ± 5,6 e 22,5 ± 3,7, respectivamente (p <0,001).