Efeitos comparativos da radiofrequência fracionada e do microagulhamento na vulva de mulheres na pós-menopausa: alterações histológicas e clínicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Maia, Rafaella Rêgo
Orientador(a): Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54338
Resumo: O período da menopausa traz diferentes alterações, como a flacidez vulvar, que interfere na qualidade de vida feminina. A radiofrequência fracionada e o microagulhamento são tratamentos não invasivos que atuam nas fibras colágenas. O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações clínicas e histológicas induzidas pela Radiofrequência Fracionada (RFF) e microagulhamento no tecido vulvar. Trinta mulheres na pós-menopausa foram divididas aleatoriamente em grupos G1 (RFF) e G2 (microagulhamento). A RFF subablativa foi executada com eletrodos fracionados descartáveis com intensidade de 8 mJ. O microagulhamento foi realizado com o sistema derma roller. Foram avaliados os momentos pré e pós-tratamento usando o Questionário de Flacidez Vaginal (VLQ), o questionário EQ-5D para qualidade de vida e o Índice de Menopausa de Blatt e Kupperman (BKMI). Foram realizadas biópsias dos grandes lábios para análise histológica e imunohistoquímica dos tratamentos propostos. Os dados foram expressos em média (± desvio padrão). Um teste t pareado foi usado para comparação intragrupo (pré e pós-tratamento) e um teste t independente usado para comparar dados intergrupos (pré e pós-tratamento). No grupo G1, os valores de VLQ apresentaram diferenças em relação aos valores pré-tratamento com os dados obtidos 60 dias após o início das sessões (p=0,01). Da mesma forma, as mudanças nos dados do grupo G2 mostraram-se significativas (p=0,001) no mesmo intervalo de tempo. Na comparação entre os grupos, os valores de VLQ não foram diferentes (p>0,05). Com relação à análise histológica, a RFF demonstrou melhora em relação ao número de fibroblastos, vasos sanguíneos e degeneração gordurosa (p<0,05) em relação ao controle. Além disso, as amostras de RFF e microagulhamento apresentaram maior expressão de colágeno tipo III e vimentina na análise imuno-histoquímica (p<0,05). As terapias mostraram-se eficazes no tratamento da flacidez da vulva feminina. Ademais, as alterações histológicas foram observadas após intervenções sugerindo remodelamento do colágeno.