Degradação dos cintos de segurança contra quedas após uso por ramo de atividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Martins, Eriadna Gomes da Silva
Orientador(a): Medeiros, José Ivan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA TÊXTIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57303
Resumo: Cintos de segurança contra quedas são equipamentos de proteção individual utilizados como medidas de proteção para minimizar a consequência de quedas em altura e requerem boas propriedades mecânicas para oferecer a proteção necessária ao usuário. Poucos são os estudos sobre a caracterização dos cintos de segurança contra quedas após o uso, de forma a identificar a degradação após seu descarte. Estudos anteriores mostram que os cintos de segurança contra quedas perdem suas propriedades de proteção durante a vida útil, pela exposição a diversos fatores degradantes como luz solar, poeira, produtos químicos, mudança de temperatura e umidade, contato com objetos cortantes e superfícies ásperas. O objetivo deste trabalho é apresentar degradações encontradas em cintos de segurança contra quedas após o uso, relacionando esses defeitos aos tipos de atividade ao qual foram expostos. A metodologia utilizada toma como base a utilização de amostras de cinto de segurança contra quedas utilizados por trabalhadores em diversas empresas, realizando inspeção visual, caracterização dos materiais têxteis, ensaios de resistência estáticos e dinâmicos nas referidas amostras. Os resultados confirmaram os tipos de degradação encontrados em pesquisas anteriores e demonstraram que a maioria dos defeitos encontrados estão relacionados a corrosão de elementos metálicos (90 %), sujidades (50 %) e desgastes nas fitas (20 %). Nas amostras coletadas na indústria têxtil, foram encontrados uma maior diversidade de defeitos e sujidades, já na construção civil foram encontradas apenas sujidades provenientes de cimento. No ramo de energia e telecomunicações, foram encontrados defeitos em elementos de apoio dorsal e nas pernas, além de desgaste nas fitas em 80 % das amostras, o que pode estar relacionado à frequência diária de uso dos EPI´s para subir em escadas e postes. Apesar de todos os cintos de segurança contra quedas estudados, terem sido aprovados em ensaios dinâmicos, foi verificado uma perda de resistência de 3,46 %, comprovada através de ensaio estático de resistência.