Neste mesmo chão, outros passos: indivíduos não-brancos nos Sertões do Rio Grande (Ribeira do Acauã, Totoró, Séculos XVIII-XIX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Matheus Barbosa
Orientador(a): Macedo, Helder Alexandre Medeiros de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DOS SERTÕES
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52163
Resumo: Investiga representações acerca dos indivíduos não-brancos no Totoró e suas adjacências, espaço situado na Ribeira do Acauã, durante os séculos XVIII e XIX. Metodologicamente parte de revisão historiográfica, transcrição e leitura de inventários post-mortem, fontes sesmariais e cartas de alforria com registros de batismo, casamento e óbito relativos ao sertão do Seridó. Acreditamos que a constituição e as vivências no Totoró não envolveram apenas sujeitos lusitanos ou luso-brasílicos, bem como, não se restringiu somente ao núcleo familiar dos Lopes Galvão, mas também houve a presença e participação de pessoas e famílias formadas por índios, negros, Gentio de Angola e Mina, crioulos, cabras, mulatos, pardos e mestiços nas condições de livres, cativos ou forros. Operando os conceitos de dinâmicas de mestiçagens e qualidade, dialogando com os pressupostos da História Quantitativa e Serial e da Micro-História, buscamos compreender como estes indivíduos participavam e se inseriam nas dinâmicas sociais, econômicas, políticas e religiosas do seu tempo e espaço. Para isso, reconstruímos arranjos familiares que foram constituídos no cativeiro e rastreamos trajetórias específicas de pessoas não-brancas situados nesta territorialidade: Miguel Figueira Galvão, José Lopes Galvão e Paula Barbalho de Vasconcelos, e Diogo de Melo e Paula Maria da Conceição; visando perceber estratégias e formas de resistência que driblassem os limites que a sociedade colonial tentou impor.