Formação de professores de alunos com deficiência intelectual para o uso pedagógico de jogos digitais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Góis, Jéssica Maria de Araújo Neves
Orientador(a): Fonseca, Géssica Fabiely
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49537
Resumo: Jogos digitais educacionais, quando conhecidos e bem utilizados, podem vir a proporcionar aos estudantes uma aprendizagem ativa. O significativo número de estudantes com Deficiência Intelectual matriculados na rede municipal de Natal/RN, que corresponde a mais de 50% do público da educação especial, que é composto por alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, nos faz refletir de que maneira poderemos oferecer, na escola pública, aprendizagem a partir dos jogos digitais para essas crianças, proporcionando melhoria no processo inclusivo. Para isso, é necessário pensar como poderemos proporcionar aos professores momentos formativos que os oportunizem conhecer um pouco mais sobre o estudante com DI e que pontos podem ser levados em consideração para conseguirmos trabalhar habilidades matemáticas por meio dos jogos digitais educacionais no ensino regular. Assim, a problemática da presente pesquisa é: uma formação docente com foco no uso de jogos digitais nos contextos educacionais inclusivos para alunos com deficiência intelectual pode vir a contribuir para reflexão sobre as práticas pedagógicas com esse alunado? O intuito é desenvolver uma formação docente com o uso de microlearning como mediação formativa para o uso de jogos digitais nos contextos educacionais inclusivos com alunos com DI, em que os professores tenham autonomia para se capacitarem com acesso livre à formação e no tempo ideal a cada participante. Objetivamos, especificamente, identificar jogos digitais matemáticos, de diferentes repositórios gratuitos, mais significativos para inclusão de alunos com deficiência intelectual, explorar os jogos digitais matemáticos com estudante com deficiência intelectual e analisar o uso do vídeo como recurso formativo para o uso de jogos digitais educacionais. É uma pesquisa-ação de natureza qualitativa, uma vez que os participantes (professores dos anos iniciais do ensino fundamental de alunos com DI, pesquisador e aluno com DI) estiveram envolvidos ativamente em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem. Desse modo, para as técnicas de coleta de dados, foram utilizados questionários, aplicados com os professores antes e depois do processo formativo, diário de campo e registros da utilização dos jogos pelo aluno. Com esta pesquisa, visamos poder contribuir com o trabalho docente nos anos iniciais do ensino fundamental, mostrando-lhes as possibilidades do uso dos jogos digitais educacionais, de portais gratuitos, para que consigam explorar as potencialidades dessa ferramenta numa visão inclusiva. Concluímos que a formação por meio de videoaulas no formato microlearning é uma boa estratégia para formações continuadas e que é possível garantir ao aluno com DI uma aprendizagem mais ativa por meio dos jogos digitais, desde que façamos as devidas mediações.