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Produção imobiliária e equipamentos urbanos: relações espaciais de atratividade no município de Natal/RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Torres, Leidian Aragão
Orientador(a): Queiroz, Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
SIG
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27467
Resumo: Os equipamentos urbanos são elementos essenciais na vida cotidiana da população em geral. É por meio deles que a cidade pode proporcionar maior qualidade de vida aos seus habitantes seja através do acesso à educação, saúde, comércio, etc. No entanto, nas cidades brasileiras, a distribuição dos equipamentos ainda ocorre de maneira desigual, reforçando as desigualdades socioeconômicas e afetando negativamente uma significativa parcela da população. Partindo do pressuposto que a promoção imobiliária procura aproximar seus empreendimentos desses equipamentos, a fim de agregar externalidades de vizinhança e valorizar seus produtos, coloca-se como questão de pesquisa: existe de fato atratividade entre a produção imobiliária e os equipamentos urbanos? O estudo então foca nas Instituições de Ensino Superior, Hospitais e Shoppings Centers. Para atingir tal objetivo, aponta-se o uso de ferramentas de visualização espacial como o ArcGIS®, capaz de espacializar, manipular e criar mapas de distribuição que auxiliam na análise do entorno dos equipamentos. Os dados utilizados sobre as incorporações imobiliárias são coletados nos cartórios da cidade cujas características levantadas são: nº de unidades habitacionais, verticalização e padrão; de outra parte, aqueles sobre os equipamentos urbanos são levantados nos bancos Cadastro e-MEC, CNES e ABRASCE. Como resultados nota-se que: as instituições de ensino são os equipamentos que concentram maior quantidade de unidades habitacionais no seu entorno; os hospitais estão dispostos na região mais verticalizada e com mais alto padrão dos empreendimentos – a zona leste; os shoppings estão situados entre os pontos de maior concentração de unidades; e, as zonas norte e oeste são as regiões mais carentes em equipamentos. Por fim, conclui-se que o estudo contribui no planejamento da distribuição de novos equipamentos urbanos e entende-se que os promotores concentram os empreendimentos onde essa oferta é maior.