Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cassiano, Alexandra do Nascimento |
Orientador(a): |
Souza, Nilba Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24738
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Resumo: |
Introdução: A análise dos indicadores de saúde neonatal e materna é mundialmente utilizada como marcador da eficácia dos serviços de saúde em um país. O período perinatal exige atenção especial, tendo em vista a vulnerabilidade do feto e do neonato diante da exposição a patologias obstétricas que influenciam a saúde perinatal, a exemplo da pré-eclâmpsia grave. Objetivo: Analisar os fatores associados aos desfechos perinatais de gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave. Metodologia: Estudo transversal desenvolvido em uma maternidade-escola, retrospectivo e prospectivo, cuja população correspondeu aos fetos/neonatos de gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave. A amostra correspondeu a 157 prontuários, em um recorte de um ano. Foram inclusos os fetos/neonatos de gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave e excluídos os fetos/neonatos de gestantes com diagnóstico de outras síndromes hipertensivas. A pesquisa seguiu a Resolução 466/2012. O pré-projeto teve Parecer homologado com número: 2.013.851 e C. A. A. E: 64881817.5.0000.5537. Para análise dos dados foram utilizados o SPSS 21.0 e o R 3.3.2. Resultados: A vitalidade esteve associada a variáveis maternas, perinatais e neonatais. A restrição de crescimento intrauterino teve influência sobre a idade gestacional (p<0,001) e o peso ao nascer (p<0,01) do neonato. Assim, observou-se uma significativa proporção de prematuros (48,4%) e de neonatos classificados como nascidos de baixo peso (43,3%). A idade gestacional e o peso ao nascer foram associados à vitalidade fetal (p<0,001 e p=0,018), à necessidade de reanimação (p<0,001) e à admissão na unidade de cuidados intensivos (p<0,01). Baixos valores de APGAR no primeiro e quinto minutos estiveram relacionados ao óbito neonatal (p<0,01), à necessidade de reanimação (p<0,01) e à admissão na unidade de terapia intensiva (p=0,004 e p=0,041). Um número maior de consultas pré-natal (0,30; p<0,001) e valores menores de proteinúria (-0,30; p<0,001) estiveram correlacionados a uma idade gestacional maior do neonato. Quanto maior o número de semanas de gestação no momento da admissão (0,77; p<0,001), maior o peso do recém-nascido ao nascimento. Conclusões: A gravidade da pré-eclâmpsia repercutiu negativamente sobre os desfechos perinatais com a presença da restrição de crescimento intrauterino, óbito fetal, prematuridade, baixo peso ao nascer, necessidade de reanimação neonatal e admissão na unidade de cuidados intensivos. |